Sei que prometi nas próximas postagens postar sobre meus investimentos, valores, etc. Infelizmente tenho uma planilha bem caseira e quero organizá-la antes de dividi-la com vocês. Acredito que semana que vem já consiga fazer isso, já com os valores de aportes deste mês e tudo mais - seria o meu "fechamento de Junho/17".
Enquanto isso, vamos à mais um assunto: como você se sente nos domingos à noite/tardezinha? Aposto que teremos muitas respostas distintas.
Eu já tive diversas fases:
- já curti o domingo à noite como se fosse um sábado!
- já hibernei em todos os meus domingos, pensando em "economizar" energia para mais uma semana
- já tive pesadelo sobre o dia seguinte, ao ouvir a musiquinha do faustão
- já nem percebi que domingo era um dia "anormal"
- já trabalhei como se fosse um dia normal e de trabalho
- e hoje: aproveito para descansar, me organizar para a semana e raramente saio.
Estou feliz com isso? Não, mas já tive fases piores, como trabalhar sem parar.
Hoje estou nesta fase porque me desgasto demais durante a semana e preciso de um dia para "relaxar" e por as coisas em ordem, visto que durante a semana a rotina é um caos! Basicamente organizo minha semana desta maneira:
Segunda - começo devagar, com um pouquinho da preguiça do final de semana. Tento não exagerar nas horas trabalhadas para poder aguentar os próximos dias
Terça - normalmente as demandas já chegaram à todo vapor e as horas de trabalho aumentam.
Quarta - dia de imprevistos. Horas trabalhadas aumentam consideravelmente.
Quinta - trabalho como se não houvesse amanhã, afinal dia seguinte já é "sexta-feira"
Sexta - é um dia mais relax no trabalho. Poucos emails, pessoas que fazem "short friday", tento relaxar e me preparar para a semana seguinte. Fecho as últimas pendências da semana. Sexta é um dia sagrado para mim - saio até no máximo às 17hs.
Sábado - dia de sair, passear e curtir a vida. Raramente faço algo relacionado à trabalho nesse dia, eu realmente aproveito para fazer o que gosto.
Domingo - dia de cair na realidade de volta (rs). Acordo tarde, descanso, fico em casa e ponho as coisas no lugar. Aproveito para trabalhar se de fato estou atrasada com algum assunto.
Ainda não cheguei no milhão e acho que vou seguir essa "rotina" enquanto não chegar nele. Fico imaginando que quando chegar nele, vou querer deixar meus finais de semana "maiores" e minhas semanas mais curta. Pelo menos, é o que eu imagino, vamos ver!
Estou falando disso, porque já tive fases de loucura insana: trabalhar o quanto eu podia, inclusive de finais de semana. Teve 2 deles que eu trabalhei direto, sem pausas. Conclusão dessa fase: chegava na segunda-feira extremamente estressada, pavio curto e com a energia pesada. Percebi que não valia a pena e mudei.
Sei que muitos de nós procuramos a IF à todo custo e queremos que ela chegue o mais rápido possível. Mas ainda assim, vejo que equilíbrio é fundamental para chegarmos lá. De nada adianta trabalharmos loucamente para sermos promovidos e aumentarmos nossos aportes, mas se não tratarmos nossos colegas de trabalho bem, se não parecermos "maduros" e resilientes no ambiente de trabalho e se não tivermos com a cabeça "tranquila" para aguentar a pressão do dia-a-dia e resolver os problemas cotidianos, não seremos valorizados como profissionais e não chegaremos onde queremos.
Por isso, hoje em dia eu tenho sim meus dias "sagrados" de relaxamento, curtição e mente tranquila para aguentar bem o dia-a-dia no trabalho e poder crescer cada vez mais. E o blog tem me ajudado com isso também!
Bora para mais uma semana de lucratividade, rendimentos e aportes? Nesta semana tenho pagamento de salário (uhul, mais um!!!). Boa semana para todos nós!
Abs,
IFM
Contando os meses que faltam para ter a sonhada IF e poder curti-la com mais tempo, mais prazer e aproveitando as coisas boas da vida! ;)
domingo, 25 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Trabalhar "direito" ou desencanar, eis a questão!
Tenho visto que a Finansfera fica um pouco mais tranquila durante a semana. Todo mundo trabalhando árduo para conseguir conquistar seus objetivos? Não tenho dúvida disso. Mas muitas vezes me pego pensando até que ponto as relações de trabalho estão saudáveis hoje em dia.
Desde que comecei a trabalhar, uma coisa me incomodava demais: a falta de limitação atualmente entre horário de trabalho e horário de vida pessoal. Parece que de lá para cá as coisas apenas pioraram.
É provável que você não trabalhe em um escritório ou numa empresa nacional ou multinacional e não conheça essa realidade (dura). Sorte a sua! Para grande parte da população, a linha que separa o horário do trabalho com sua vida pessoal está cada vez mais tênue.
Vejamos 30 anos atrás. Na verdade, não precisamos ir muito longe. Vejamos a geração dos nossos pais. Meus pais iam trabalhar, das 9h às 18h. Tinham a sua hora de almoço. Saiam e (entravam) pontualmente. Hora extra? Somente com autorização por extrema necessidade e sempre remunerada. Férias? De 30 dias e sem interrupções. Laptop, celular corporativo ou qualquer ferramenta semelhante? Só cargos extremamente elevados.
Vejamos hoje: não temos muito horário para entrar, mas também não temos nenhum horário para sair (e ainda nos gabamos que temos "flexibilidade". Home office? Claro, podemos fazer sim, afinal, o resultado é que importa e você jamais conseguirá entregá-lo trabalhando suas 8h/dia. Hora do almoço? De vez em quando e raramente com "amigos", normalmente é o famoso "work lunch" ou uma passadinha em algum lugar porque o dia tem que render. Horas extras? Sim, muitas. E não remuneradas. E digo mais, muitas vezes elas não são nem registradas. Férias? Claro. Divida em 10 vezes e esteja disponível para emergências (que ocorrerão dia sim, dia não, se você tiver sorte). Parabéeeeeeeeens, vc ganhou um laptop, um celular corporativo e qualquer outra ferramenta que te permitirá se tornar um escravo nosso. Uhul!
Pode parecer exagerado, mas é exatamente assim que vejo a relação de trabalho hoje em dia. As empresas usam palavras bonitas como home office, flexibilidade, short friday e os funcionários se enganam achando que eles estão "empoderados".
- Eu que decido a hora que trabalho. Ah, jura? Então porque você fica vidrado num churrasco em um sábado quando chega email na sua caixa pelo celular?
Para mim, isso é trabalho escravo modernizado. E foi por isso que eu me desencantei tão rápido com esse trabalho no mundo corporativo.
Alguns dirão: então você escolheu a profissão errada! Será? Quando troco idéias com amigos, os assuntos são sempre os mesmos: queria ter mais tempo, queria equilibrar vida profissional e pessoal, queria ganhar mais dinheiro, queria, queria, queria. Nos tempos de crise atuais, a situação está ainda pior:
chefe: ah, você acha que está trabalhando muito? Você sabia que tem 14 milhões de brasileiros loucos para ocuparem o seu lugar?
você: pois é...
É o como, e não o que. Trabalhar pode e deve ser bom. Deve ser positivo. Deve ser enriquecedor. Não tenho dúvidas disso. Tudo se perde quando a relação neo-escravista (sim, inventei esse termo..hihihi) passa a tomar conta do nosso ambiente de trabalho. Alguns exemplos:
- já vai? então quer dizer que você está desmotivado? (horário - 18h)
- fulano, sei que você está com muita coisa, mas teremos um corte, você terá que assumir mais Y.
- semana que vem é semana de avaliação de desempenho e quem entregar mais e receberá o único aumento que temos planejado para este ano!
- você tem certeza que vai sair de férias? Mas olha, vai ter que ficar conectado, porque o projeto não pode parar né?
- ciclano, e aquele feriadão ein? Chefe está querendo X, Y, Z, vamos ter que nos reunir para dar uma adiantada né?
- (no HH): nossa, que loucura né? tenho trabalhado em média 14hs por dia, mas hoje em dia é assim mesmo né?
NÃO, NÃO É E NÃO TEM QUE SER. Eu estou inserida nesse meio. É difícil sair depois que você já entrou e já fez carreira nisso. Quando você muda de empresa pode ter a sorte de encontrar uma situação melhor (que não é meu caso hoje). Minha situação hoje é: 14 horas diárias de trabalho (pelo menos), noites viradas fazendo planilhas, cobrança atrás de cobrança (e zero tempo para "respirar") e um ambiente extremamente hostil. Posso mudar de empresa? Claro. As coisas mudarão 90%? Não.
Sempre quis a IF, mas nunca quis tanto quanto hoje. A falta de IF é o que faz cada vez mais pessoas se sujeitarem a esse tipo de ambiente e não falarem: CHEGA! Eu não vou ficar, eu não vou fazer e eu não concordo! Os carnês no final do mês nos transformam em pessoas mais "fortes". E vamos superando, dia após dia. Vamos deixando a academia de lado, o encontro com os amigos para 1x ao ano e no final de semana, quando não se trabalha, você só quer descansar assistindo netflix para recarregar as baterias.
Gente, onde o mundo se perdeu? Onde a relação de respeito: "8hs suas são minhas, o resto elas são suas e eu não tenho nada a ver com isso" foi parar? Meus pais olham para mim e sei o que eles sentem: pena. Pena porque na minha idade eles conseguiam aproveitar a vida muito melhor. Com muito menos dinheiro, mas a vida para ser vivida, principalmente na juventude, não precisa de grandes quantias.
Então, conto os dias para a IF. O dia que entrarei no escritório e saberei que não dependo de nada e nem de ninguém e que poderei fazer meu horário de 8hs/diárias e simplesmente IR EMBORA quando eu quiser.
Hoje foi um post desabafo. Não tem sido tempos fáceis de trabalho, mas tenho uma garra enorme e sei que essa fase vai passar, afinal, estamos investindo para isso, certo?! =)
E vocês, o que tem feito para trabalhar pelos seus sonhos, mas sem deixar a vida passar por uma janela?
Desde que comecei a trabalhar, uma coisa me incomodava demais: a falta de limitação atualmente entre horário de trabalho e horário de vida pessoal. Parece que de lá para cá as coisas apenas pioraram.
É provável que você não trabalhe em um escritório ou numa empresa nacional ou multinacional e não conheça essa realidade (dura). Sorte a sua! Para grande parte da população, a linha que separa o horário do trabalho com sua vida pessoal está cada vez mais tênue.
Vejamos 30 anos atrás. Na verdade, não precisamos ir muito longe. Vejamos a geração dos nossos pais. Meus pais iam trabalhar, das 9h às 18h. Tinham a sua hora de almoço. Saiam e (entravam) pontualmente. Hora extra? Somente com autorização por extrema necessidade e sempre remunerada. Férias? De 30 dias e sem interrupções. Laptop, celular corporativo ou qualquer ferramenta semelhante? Só cargos extremamente elevados.
Vejamos hoje: não temos muito horário para entrar, mas também não temos nenhum horário para sair (e ainda nos gabamos que temos "flexibilidade". Home office? Claro, podemos fazer sim, afinal, o resultado é que importa e você jamais conseguirá entregá-lo trabalhando suas 8h/dia. Hora do almoço? De vez em quando e raramente com "amigos", normalmente é o famoso "work lunch" ou uma passadinha em algum lugar porque o dia tem que render. Horas extras? Sim, muitas. E não remuneradas. E digo mais, muitas vezes elas não são nem registradas. Férias? Claro. Divida em 10 vezes e esteja disponível para emergências (que ocorrerão dia sim, dia não, se você tiver sorte). Parabéeeeeeeeens, vc ganhou um laptop, um celular corporativo e qualquer outra ferramenta que te permitirá se tornar um escravo nosso. Uhul!
Pode parecer exagerado, mas é exatamente assim que vejo a relação de trabalho hoje em dia. As empresas usam palavras bonitas como home office, flexibilidade, short friday e os funcionários se enganam achando que eles estão "empoderados".
- Eu que decido a hora que trabalho. Ah, jura? Então porque você fica vidrado num churrasco em um sábado quando chega email na sua caixa pelo celular?
Para mim, isso é trabalho escravo modernizado. E foi por isso que eu me desencantei tão rápido com esse trabalho no mundo corporativo.
Alguns dirão: então você escolheu a profissão errada! Será? Quando troco idéias com amigos, os assuntos são sempre os mesmos: queria ter mais tempo, queria equilibrar vida profissional e pessoal, queria ganhar mais dinheiro, queria, queria, queria. Nos tempos de crise atuais, a situação está ainda pior:
chefe: ah, você acha que está trabalhando muito? Você sabia que tem 14 milhões de brasileiros loucos para ocuparem o seu lugar?
você: pois é...
É o como, e não o que. Trabalhar pode e deve ser bom. Deve ser positivo. Deve ser enriquecedor. Não tenho dúvidas disso. Tudo se perde quando a relação neo-escravista (sim, inventei esse termo..hihihi) passa a tomar conta do nosso ambiente de trabalho. Alguns exemplos:
- já vai? então quer dizer que você está desmotivado? (horário - 18h)
- fulano, sei que você está com muita coisa, mas teremos um corte, você terá que assumir mais Y.
- semana que vem é semana de avaliação de desempenho e quem entregar mais e receberá o único aumento que temos planejado para este ano!
- você tem certeza que vai sair de férias? Mas olha, vai ter que ficar conectado, porque o projeto não pode parar né?
- ciclano, e aquele feriadão ein? Chefe está querendo X, Y, Z, vamos ter que nos reunir para dar uma adiantada né?
- (no HH): nossa, que loucura né? tenho trabalhado em média 14hs por dia, mas hoje em dia é assim mesmo né?
NÃO, NÃO É E NÃO TEM QUE SER. Eu estou inserida nesse meio. É difícil sair depois que você já entrou e já fez carreira nisso. Quando você muda de empresa pode ter a sorte de encontrar uma situação melhor (que não é meu caso hoje). Minha situação hoje é: 14 horas diárias de trabalho (pelo menos), noites viradas fazendo planilhas, cobrança atrás de cobrança (e zero tempo para "respirar") e um ambiente extremamente hostil. Posso mudar de empresa? Claro. As coisas mudarão 90%? Não.
Sempre quis a IF, mas nunca quis tanto quanto hoje. A falta de IF é o que faz cada vez mais pessoas se sujeitarem a esse tipo de ambiente e não falarem: CHEGA! Eu não vou ficar, eu não vou fazer e eu não concordo! Os carnês no final do mês nos transformam em pessoas mais "fortes". E vamos superando, dia após dia. Vamos deixando a academia de lado, o encontro com os amigos para 1x ao ano e no final de semana, quando não se trabalha, você só quer descansar assistindo netflix para recarregar as baterias.
Gente, onde o mundo se perdeu? Onde a relação de respeito: "8hs suas são minhas, o resto elas são suas e eu não tenho nada a ver com isso" foi parar? Meus pais olham para mim e sei o que eles sentem: pena. Pena porque na minha idade eles conseguiam aproveitar a vida muito melhor. Com muito menos dinheiro, mas a vida para ser vivida, principalmente na juventude, não precisa de grandes quantias.
Então, conto os dias para a IF. O dia que entrarei no escritório e saberei que não dependo de nada e nem de ninguém e que poderei fazer meu horário de 8hs/diárias e simplesmente IR EMBORA quando eu quiser.
Hoje foi um post desabafo. Não tem sido tempos fáceis de trabalho, mas tenho uma garra enorme e sei que essa fase vai passar, afinal, estamos investindo para isso, certo?! =)
E vocês, o que tem feito para trabalhar pelos seus sonhos, mas sem deixar a vida passar por uma janela?
sábado, 17 de junho de 2017
Status e Dinheiro
Feriado! Que maravilha! Um tempinho a mais para colocar as pendências em dia e aproveitar o que tem de bom na vida: tempo livre! =)
Mas vamos ao assunto deste post: status. Vocês já repararam como o status nos atrapalha no caminho para uma vida mais saudável financeiramente? Outro dia parei para pensar nisso, porque passei por uma das inúmeras situações que passamos quando estamos no caminho da independência financeira e queremos usar o dinheiro de forma mais racional possível.
Estava eu no shopping e meus amigos todos óbvio que possuem o Sem Parar. Isso evita que eles tenham que parar 30 minutos para pegar um ticket do estacionamento e outros 2 minutos para pagar em um desses totens eletrônicos. Pois bem, fui parar os 2 minutos para pagar meu estacionamento e aí começou: "noooooossa, você ainda não tem Sem Parar?" e também os "Nooooosssa, mas como é mão de vaca mesmo ein!!!". Rs. Eu dou risada.
Dou risada porque essas mesmas pessoas que se "gabam" de ter o bendito do Sem Parar são as que estão comprando apartamento financiado em 35 anos. São as que já compraram apartamento financiado e estão comprometendo 50% ou mais da sua renda com as prestações, condomínio e etc. São aquelas que falam que não podem viajar, porque estão "sem dinheiro". Mas logicamente, como menina educada, não estou jogando isso na roda quando estou pagando meu ticket. Pago e saio tranquilamente do shopping, pensando que isso pode ser um tema para meu próximo post.
Pagar o ticket do shopping ainda é algo raro para mim. Eu odeio gastar dinheiro em estacionamento. 80% das vezes eu encontro uma vaga próxima do estabelecimento e faço uma caminhada de 5 minutos que faz muito bem à saúde. Enquanto a maioria da população está parando nos vallets e pagando 25 reais para que o automóvel também esteja estacionado na rua. Mas, parar no vallet é "chique". Ninguém quer sair de um bar e falar que vai caminhar 5 minutos até o carro. A chance de você ter olhares em sua direção de desaprovação e comentários sem noção, são enormes! Só os fortes conseguem passar por isso! rsrs.
Quis dizer alguns exemplos para mostrar que no nosso caminho para a IF, teremos que passar por cima de status e egos para conseguir chegar mais rápido onde queremos. E honestamente, depois de um tempo vemos que no futuro nós continuaremos sem querer pagar mensalidades inúteis e vallets exorbitantes. Pra quê, não é mesmo? Você já superou seu ego, seus amigos já sabem que você gasta dinheiro de forma consciente (o que eles chamam de mão de vaca) e você já se acostumou a tudo isso. Por outro lado, você está comprando carros à vista, apartamentos pela metade do preço que eles pagam (afinal, 50% da prestação é juros, se não for mais!!!) e você depois de tudo isso ainda consegue viajar para lugares belíssimos e jantar nos melhores restaurantes. Sabe aqueles vallets que no final do mês representam mais de 100 reais em gastos? Pois bem, eles renderam juros e agora você pode viajar! Life is good!
Então, sejamos fortes. O caminho da IF é árduo, mas mais árduo é um caminho do status com prestações exorbitantes e dívidas batendo na sua porta constantemente. Ou o que eu acho ainda pior: a obrigação de trabalhar para sempre. De morrer de medo que no próximo corte seu nome esteja na lista. De engolir sapos e mais sapos, afinal você "precisa" daquele emprego. E de não conseguir deitar a cabeça no travesseiro pensando que na última reunião você se deu muito mal e pode ser demitido no próximo ano.
É, status não é absolutamente nada, quando você tem um objetivo e dia após dia, ele está cada vez mais perto!
Aproveitem o restinho de feriado! E bora fazer umas continhas na planilha de planejamento financeiro... ;)
Mas vamos ao assunto deste post: status. Vocês já repararam como o status nos atrapalha no caminho para uma vida mais saudável financeiramente? Outro dia parei para pensar nisso, porque passei por uma das inúmeras situações que passamos quando estamos no caminho da independência financeira e queremos usar o dinheiro de forma mais racional possível.
Estava eu no shopping e meus amigos todos óbvio que possuem o Sem Parar. Isso evita que eles tenham que parar 30 minutos para pegar um ticket do estacionamento e outros 2 minutos para pagar em um desses totens eletrônicos. Pois bem, fui parar os 2 minutos para pagar meu estacionamento e aí começou: "noooooossa, você ainda não tem Sem Parar?" e também os "Nooooosssa, mas como é mão de vaca mesmo ein!!!". Rs. Eu dou risada.
Dou risada porque essas mesmas pessoas que se "gabam" de ter o bendito do Sem Parar são as que estão comprando apartamento financiado em 35 anos. São as que já compraram apartamento financiado e estão comprometendo 50% ou mais da sua renda com as prestações, condomínio e etc. São aquelas que falam que não podem viajar, porque estão "sem dinheiro". Mas logicamente, como menina educada, não estou jogando isso na roda quando estou pagando meu ticket. Pago e saio tranquilamente do shopping, pensando que isso pode ser um tema para meu próximo post.
Pagar o ticket do shopping ainda é algo raro para mim. Eu odeio gastar dinheiro em estacionamento. 80% das vezes eu encontro uma vaga próxima do estabelecimento e faço uma caminhada de 5 minutos que faz muito bem à saúde. Enquanto a maioria da população está parando nos vallets e pagando 25 reais para que o automóvel também esteja estacionado na rua. Mas, parar no vallet é "chique". Ninguém quer sair de um bar e falar que vai caminhar 5 minutos até o carro. A chance de você ter olhares em sua direção de desaprovação e comentários sem noção, são enormes! Só os fortes conseguem passar por isso! rsrs.
Quis dizer alguns exemplos para mostrar que no nosso caminho para a IF, teremos que passar por cima de status e egos para conseguir chegar mais rápido onde queremos. E honestamente, depois de um tempo vemos que no futuro nós continuaremos sem querer pagar mensalidades inúteis e vallets exorbitantes. Pra quê, não é mesmo? Você já superou seu ego, seus amigos já sabem que você gasta dinheiro de forma consciente (o que eles chamam de mão de vaca) e você já se acostumou a tudo isso. Por outro lado, você está comprando carros à vista, apartamentos pela metade do preço que eles pagam (afinal, 50% da prestação é juros, se não for mais!!!) e você depois de tudo isso ainda consegue viajar para lugares belíssimos e jantar nos melhores restaurantes. Sabe aqueles vallets que no final do mês representam mais de 100 reais em gastos? Pois bem, eles renderam juros e agora você pode viajar! Life is good!
Então, sejamos fortes. O caminho da IF é árduo, mas mais árduo é um caminho do status com prestações exorbitantes e dívidas batendo na sua porta constantemente. Ou o que eu acho ainda pior: a obrigação de trabalhar para sempre. De morrer de medo que no próximo corte seu nome esteja na lista. De engolir sapos e mais sapos, afinal você "precisa" daquele emprego. E de não conseguir deitar a cabeça no travesseiro pensando que na última reunião você se deu muito mal e pode ser demitido no próximo ano.
É, status não é absolutamente nada, quando você tem um objetivo e dia após dia, ele está cada vez mais perto!
Aproveitem o restinho de feriado! E bora fazer umas continhas na planilha de planejamento financeiro... ;)
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Planejamento - por que ele é tão essencial?
Às vezes leio que sem planejamento a gente conquista nada ou muito pouco. Sempre duvidei disso, afinal, não achava que teríamos que escrever no papel (ou em uma planilha) algo para de fato conseguirmos atingi-lo.
Desde o colégio, quando eu decidi que ia ser milionária (rs), eu tinha meu planejamento "mental" (sem colocar no papel): eu ia guardar o máximo de dinheiro que eu poderia até atingir o patamar que eu desejava. Isso de fato aconteceu, entrei na faculdade e quando consegui começar a trabalhar como free lancer eu comecei a guardar tudo o que eu poderia de dinheiro. Logicamente que no começo não foi muito, mas de fato comecei a transferir para a poupança as pequenas quantias que eu conseguia.
Quando comecei a estagiar e fui efetivada, continuei com essa estratégia de guardar tudo o que eu poderia na poupança. Acho que isso nunca me levou a lugar nenhum e eu só fui reparar nisso, quando mudei de emprego.
Quando mudei de emprego, passei a ganhar mais e aí de fato me dei conta que tinha passado os ultimos 5 ou 7 anos guardando migalhas. Migalhas porque eu não tinha um objetivo. Algo aconteceu com essa mudança que eu comecei a olhar mais de perto 2 pontos:
1) como eu poderia aproveitar melhor o dinheiro que eu estava conseguindo guardar (melhor rentabilidade)
2) como que eu poderia guardar de fato mais dinheiro (maximizar meus aportes)
Com os 2 pontos acima eu comecei a planilhar meus objetivos e a me interessar mais em assuntos de rentabilidade e maximização de aportes. Com a planilha me mostrando mensalmente o como eu estava evoluindo (ou não), senti que tinha alguém fazendo "pressão" para que de fato os números evoluíssem. Parece alguma conversa para fazer "boi dormir", mas de fato não é. Foi a partir desse momento que eu tirei meu dinheiro da poupança e comecei a ver outras possibilidades mais rentáveis. Foi a partir desse momento que eu comecei a me focar como nunca na minha carreira e comecei a receber promoções e aumentos, até mais de 1x ao ano.
E aqui estou, 2 anos depois, contando para vocês que consegui quase quadruplicar meus valores em 2,5 anos. Isso significa que estou muito perto do meu objetivo inicial (ano que vem no primeiro semestre sei que vou atingi-lo) e ao mesmo tempo, deixei meus objetivos mais parrudos.
Não quero mais apenas me tornar milionária. Quero viver dos meus ativos. Quero deixar de trabalhar quando eu sentir que a hora chegou. Não quero mais depender dos outros. E isso é incrível.
Às vezes paro para pensar que se eu tivesse estabelecido objetivos e me planejado desde o início, eu já teria uma quantia incrível de dinheiro. Se em 2 anos minha vida mudou tanto, imaginem em 5, 6 anos. O planejamento faz algo incrível por nós mesmos. E é uma delícia planejar e ver que estamos conseguindo alcançar o que queríamos. Experimentem para ver e crer.
Mesmo sem ter me dado conta disso há 6 anos atrás, sinto gratidão por ter iniciado nesse jornada há 2 anos. Me sinto empoderada e sei que enriquecer de fato é uma questão de escolha e planejamento. E você, o que está fazendo hoje para concretizar seus objetivos?
Desde o colégio, quando eu decidi que ia ser milionária (rs), eu tinha meu planejamento "mental" (sem colocar no papel): eu ia guardar o máximo de dinheiro que eu poderia até atingir o patamar que eu desejava. Isso de fato aconteceu, entrei na faculdade e quando consegui começar a trabalhar como free lancer eu comecei a guardar tudo o que eu poderia de dinheiro. Logicamente que no começo não foi muito, mas de fato comecei a transferir para a poupança as pequenas quantias que eu conseguia.
Quando comecei a estagiar e fui efetivada, continuei com essa estratégia de guardar tudo o que eu poderia na poupança. Acho que isso nunca me levou a lugar nenhum e eu só fui reparar nisso, quando mudei de emprego.
Quando mudei de emprego, passei a ganhar mais e aí de fato me dei conta que tinha passado os ultimos 5 ou 7 anos guardando migalhas. Migalhas porque eu não tinha um objetivo. Algo aconteceu com essa mudança que eu comecei a olhar mais de perto 2 pontos:
1) como eu poderia aproveitar melhor o dinheiro que eu estava conseguindo guardar (melhor rentabilidade)
2) como que eu poderia guardar de fato mais dinheiro (maximizar meus aportes)
Com os 2 pontos acima eu comecei a planilhar meus objetivos e a me interessar mais em assuntos de rentabilidade e maximização de aportes. Com a planilha me mostrando mensalmente o como eu estava evoluindo (ou não), senti que tinha alguém fazendo "pressão" para que de fato os números evoluíssem. Parece alguma conversa para fazer "boi dormir", mas de fato não é. Foi a partir desse momento que eu tirei meu dinheiro da poupança e comecei a ver outras possibilidades mais rentáveis. Foi a partir desse momento que eu comecei a me focar como nunca na minha carreira e comecei a receber promoções e aumentos, até mais de 1x ao ano.
E aqui estou, 2 anos depois, contando para vocês que consegui quase quadruplicar meus valores em 2,5 anos. Isso significa que estou muito perto do meu objetivo inicial (ano que vem no primeiro semestre sei que vou atingi-lo) e ao mesmo tempo, deixei meus objetivos mais parrudos.
Não quero mais apenas me tornar milionária. Quero viver dos meus ativos. Quero deixar de trabalhar quando eu sentir que a hora chegou. Não quero mais depender dos outros. E isso é incrível.
Às vezes paro para pensar que se eu tivesse estabelecido objetivos e me planejado desde o início, eu já teria uma quantia incrível de dinheiro. Se em 2 anos minha vida mudou tanto, imaginem em 5, 6 anos. O planejamento faz algo incrível por nós mesmos. E é uma delícia planejar e ver que estamos conseguindo alcançar o que queríamos. Experimentem para ver e crer.
Mesmo sem ter me dado conta disso há 6 anos atrás, sinto gratidão por ter iniciado nesse jornada há 2 anos. Me sinto empoderada e sei que enriquecer de fato é uma questão de escolha e planejamento. E você, o que está fazendo hoje para concretizar seus objetivos?
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Os primeiros passos para a IF
Entrei na faculdade! Uhul! Primeiro passo para ser rica concluído (achava eu!rs).
Logo que entrei na facul, fui em busca do que me movia: conseguir dinheiro. Infelizmente, por conta de ter aulas em periodo integral nos primeiros 2 anos eu não conseguia trabalhar. Mesmo assim, fui em busca de algo que eu pudesse fazer à noite e/ou aos finais de semana. E consegui. Um trabalho que me pagava uns 200 reais por mês (eu trabalhava pouco mesmo por conta da falta de tempo e ganhava muito mal), mas esse dinheiro era suficiente para eu não ter mais que pedir dinheiro em casa (odiava isso).
A partir do terceiro ano de facul, busquei estágio e consegui. E venho trilhado minha carreira desde então. Felizmente ou infelizmente, meu início de carreira foi bastante satisfatório no campo pessoal e pouco satisfatório em termos monetários: comecei a namorar e fiz muitas amizades. Gostava do meu trabalho e não ganhava muito com ele (cada promoção e/ou aumento eram bastante "sofridos), mas me divertia naquela época como nunca. Foi nesses anos que fiz amizades que duram até hoje. Sou grata por essa parte da minha vida.
Ao mesmo tempo, sentia que minha vida financeira não decolava. Eu conseguia guardar um dinheiro, mas não o suficiente para juntar grandes montantes. Eu precisava ganhar mais, caso contrário, meu objetivo de atingir um milhão antes dos 30 anos, estaria ameaçado.
Foi aí que busquei um emprego novo. Mudei de subárea dentro da minha área e fui para um acuja demanda era maior e pagava mais. Mal sabia eu que estava mudando minha vida definitivamente: após um namoro terminado de forma quase trágica, eu estava determinada a focar na minha carreira. E assim o fiz. Cheguei na minha empresa ganhando quase 3x menos do que ganho hoje, 30 meses atrás.
Sim, meu salário e meu cargo deram saltos enormes, a um custo também enorme. Consegui praticamente triplicar meu patrimônio em 3 anos. Algo extremamente difícil, mas que com muita luta e economias eu alcancei. Porém, nunca mais fiz amizades como antes: focada no trabalho como nunca, o resultado é que tem importado e não tanto a qualidade das relações que tenho pelo caminho. Horas extras não remuneradas são constantes: só de pensar em sair umas 19h eu já suo frio com o que devo encontrar de obstáculos pela frente. Pressão, pressão e mais pressão, somadas à 15 horas de trabalho diárias em média e auto-estima baixíssimas. É assim que me encontro.
E assim resolvi criar o blog: será que vale a pena ganhar mais e esquecer do resto da vida? Há um mês tenho tentado fazer algo por mim (e não pelo dinheiro): exercícios físicos. Tenho me obrigado a fazê-los no mínimo 5x por semana, e tenho me sentido melhor.
A corrida pelo dinheiro é suada, abrimos mão de muitas coisas. Mas, penso: falta pouco para chegar à IF. Na verdade, meu objetivo mudou: se há 15 anos eu queria ter 1 milhão, hoje, sabendo da taxa segura de retirada (falaremos mais adiante) e sabendo de inflação e etc, vejo que o meu número ideal seriam 5 milhões. Se vou aguentar trabalhando até lá? Não sei. Tenho vivido cada mês como "um mês a menos". Imagino que quando eu tiver próximo dos 1 milhão, ficarei mais tranquila. Sempre imagino o montante crescendo "por ele mesmo" depois disso.
A jornada é longa, mas precisa ser minimamente prazerosa. Já planejo meus dias quando eu não tiver que ir para o escritório todo santo dia. Que maravilha será viver sabendo que eu não dependo de outros!
E vamos que vamos!
Logo que entrei na facul, fui em busca do que me movia: conseguir dinheiro. Infelizmente, por conta de ter aulas em periodo integral nos primeiros 2 anos eu não conseguia trabalhar. Mesmo assim, fui em busca de algo que eu pudesse fazer à noite e/ou aos finais de semana. E consegui. Um trabalho que me pagava uns 200 reais por mês (eu trabalhava pouco mesmo por conta da falta de tempo e ganhava muito mal), mas esse dinheiro era suficiente para eu não ter mais que pedir dinheiro em casa (odiava isso).
A partir do terceiro ano de facul, busquei estágio e consegui. E venho trilhado minha carreira desde então. Felizmente ou infelizmente, meu início de carreira foi bastante satisfatório no campo pessoal e pouco satisfatório em termos monetários: comecei a namorar e fiz muitas amizades. Gostava do meu trabalho e não ganhava muito com ele (cada promoção e/ou aumento eram bastante "sofridos), mas me divertia naquela época como nunca. Foi nesses anos que fiz amizades que duram até hoje. Sou grata por essa parte da minha vida.
Ao mesmo tempo, sentia que minha vida financeira não decolava. Eu conseguia guardar um dinheiro, mas não o suficiente para juntar grandes montantes. Eu precisava ganhar mais, caso contrário, meu objetivo de atingir um milhão antes dos 30 anos, estaria ameaçado.
Foi aí que busquei um emprego novo. Mudei de subárea dentro da minha área e fui para um acuja demanda era maior e pagava mais. Mal sabia eu que estava mudando minha vida definitivamente: após um namoro terminado de forma quase trágica, eu estava determinada a focar na minha carreira. E assim o fiz. Cheguei na minha empresa ganhando quase 3x menos do que ganho hoje, 30 meses atrás.
Sim, meu salário e meu cargo deram saltos enormes, a um custo também enorme. Consegui praticamente triplicar meu patrimônio em 3 anos. Algo extremamente difícil, mas que com muita luta e economias eu alcancei. Porém, nunca mais fiz amizades como antes: focada no trabalho como nunca, o resultado é que tem importado e não tanto a qualidade das relações que tenho pelo caminho. Horas extras não remuneradas são constantes: só de pensar em sair umas 19h eu já suo frio com o que devo encontrar de obstáculos pela frente. Pressão, pressão e mais pressão, somadas à 15 horas de trabalho diárias em média e auto-estima baixíssimas. É assim que me encontro.
E assim resolvi criar o blog: será que vale a pena ganhar mais e esquecer do resto da vida? Há um mês tenho tentado fazer algo por mim (e não pelo dinheiro): exercícios físicos. Tenho me obrigado a fazê-los no mínimo 5x por semana, e tenho me sentido melhor.
A corrida pelo dinheiro é suada, abrimos mão de muitas coisas. Mas, penso: falta pouco para chegar à IF. Na verdade, meu objetivo mudou: se há 15 anos eu queria ter 1 milhão, hoje, sabendo da taxa segura de retirada (falaremos mais adiante) e sabendo de inflação e etc, vejo que o meu número ideal seriam 5 milhões. Se vou aguentar trabalhando até lá? Não sei. Tenho vivido cada mês como "um mês a menos". Imagino que quando eu tiver próximo dos 1 milhão, ficarei mais tranquila. Sempre imagino o montante crescendo "por ele mesmo" depois disso.
A jornada é longa, mas precisa ser minimamente prazerosa. Já planejo meus dias quando eu não tiver que ir para o escritório todo santo dia. Que maravilha será viver sabendo que eu não dependo de outros!
E vamos que vamos!
terça-feira, 6 de junho de 2017
Pequenas Economias
É engraçado como nós perdemos dinheiro (ou trágico, no caso). Resolvi escrever sobre isso porque acabo de passar por uma situação um tanto quanto irritante.
Tem coisas que nós nunca nos damos conta de quanto poderíamos economizar: um almoço aqui, um jantar acolá, a tv por assinatura, o wifi, o aluguel, e a conta do celular. Vou contar sobre a experiência que acabo de ter.
Tenho um celular antigo (como toda boa mão de vaca), mas que funcionava bem, até alguns meses atrás. Aconteceu um pequeno acidente úmido com ele e, apesar de deixá-lo no arroz por 1 semana, o coitadinho não voltou. Deixei ele carregando nos últimos dias e ele não dá nem 1 sinal de vida. Triste.
DICA 1 do dia: se você molhar seu celular, seja lá por qualquer motivo, jamais ligue ele (falha gigante que eu cometi). Deixe ele no arroz por uns 2 dias e só depois carregue e tente ligá-lo! Isso pode salvar uma vida, se a sua vida for seu celular.
No meu caso eu liguei ele no desespero logo após de molhá-lo e ele nunca mais voltou. Na hora até ligou, mas quando acabou a bateria, ele morreu definitivamente.
Ok, o celular é "velho", mas eu tinha muitas coisas nele. Enfim, isso aconteceu há alguns meses e eu estou pagando o plano mensal que tenho nele. Não me interessei em consertar o celular ainda porque primeiro estou esperando por um milagre e, segundo, tenho o celular corporativo que uso para tudo, então não me mexi por comodismo também.
Após esses meses pagando pelo plano de celular e sem usá-lo (sério, até agora não acredito que fiz isso), resolvi cancelá-lo hoje. Liguei para a operadora de celular. O atendente solicitou meus dados e, quando disse que eu queria cancelá-lo, ele pediu para eu aguardar. Eis que ele me surge com esta fala:
- Senhora, tem um desconto aqui que eu posso te dar. Se você quiser um plano 2x melhor que o que você tem, você pagará apenas 59 reais (detalhe, pago 90 reais hoje mensais).
Eu literalmente cai para trás.
- Ainda tenho aqui um plano melhor que o seu por 49 reais mensais. Se você ainda quiser manter seu plano, podemos mantê-lo por 39 reais.
Sério, nos ultimos meses ou até anos eu joguei dinheiro pela janela. Eu poderia ter o mesmo plano por menos da metade do preço. Era inacreditável.
Optei por suspender, mas logo cancelei a suspensão quando eu soube que eu ia perder o número. No caso, por esse apego, resolvi ficar com o plano de 39 reais por 3 meses de fidelidade.
DICA 2 do dia (e que todo mundo tem preguiça de fazer): ligue agora mesmo para sua operadora de celular, de telefone fixo, de wifi, de tv à cabo, academia, enfim, todos os serviços mensais que você paga e ameace cancelar. se você nao obtiver nenhum desconto em algumas delas, com certeza em pelo menos 1 você conseguirá. E seu bolso agradecerá.
Vou dormir hoje com o sentimento de raiva (por que eu paguei tanto todo esse tempo?!), mas ao mesmo tempo alívio, sentindo que fiz algo a mais pelo meu bolso no dia de hoje. E você, o que fez pelo seu bolso e pela sua IF?
Tem coisas que nós nunca nos damos conta de quanto poderíamos economizar: um almoço aqui, um jantar acolá, a tv por assinatura, o wifi, o aluguel, e a conta do celular. Vou contar sobre a experiência que acabo de ter.
Tenho um celular antigo (como toda boa mão de vaca), mas que funcionava bem, até alguns meses atrás. Aconteceu um pequeno acidente úmido com ele e, apesar de deixá-lo no arroz por 1 semana, o coitadinho não voltou. Deixei ele carregando nos últimos dias e ele não dá nem 1 sinal de vida. Triste.
DICA 1 do dia: se você molhar seu celular, seja lá por qualquer motivo, jamais ligue ele (falha gigante que eu cometi). Deixe ele no arroz por uns 2 dias e só depois carregue e tente ligá-lo! Isso pode salvar uma vida, se a sua vida for seu celular.
No meu caso eu liguei ele no desespero logo após de molhá-lo e ele nunca mais voltou. Na hora até ligou, mas quando acabou a bateria, ele morreu definitivamente.
Ok, o celular é "velho", mas eu tinha muitas coisas nele. Enfim, isso aconteceu há alguns meses e eu estou pagando o plano mensal que tenho nele. Não me interessei em consertar o celular ainda porque primeiro estou esperando por um milagre e, segundo, tenho o celular corporativo que uso para tudo, então não me mexi por comodismo também.
Após esses meses pagando pelo plano de celular e sem usá-lo (sério, até agora não acredito que fiz isso), resolvi cancelá-lo hoje. Liguei para a operadora de celular. O atendente solicitou meus dados e, quando disse que eu queria cancelá-lo, ele pediu para eu aguardar. Eis que ele me surge com esta fala:
- Senhora, tem um desconto aqui que eu posso te dar. Se você quiser um plano 2x melhor que o que você tem, você pagará apenas 59 reais (detalhe, pago 90 reais hoje mensais).
Eu literalmente cai para trás.
- Ainda tenho aqui um plano melhor que o seu por 49 reais mensais. Se você ainda quiser manter seu plano, podemos mantê-lo por 39 reais.
Sério, nos ultimos meses ou até anos eu joguei dinheiro pela janela. Eu poderia ter o mesmo plano por menos da metade do preço. Era inacreditável.
Optei por suspender, mas logo cancelei a suspensão quando eu soube que eu ia perder o número. No caso, por esse apego, resolvi ficar com o plano de 39 reais por 3 meses de fidelidade.
DICA 2 do dia (e que todo mundo tem preguiça de fazer): ligue agora mesmo para sua operadora de celular, de telefone fixo, de wifi, de tv à cabo, academia, enfim, todos os serviços mensais que você paga e ameace cancelar. se você nao obtiver nenhum desconto em algumas delas, com certeza em pelo menos 1 você conseguirá. E seu bolso agradecerá.
Vou dormir hoje com o sentimento de raiva (por que eu paguei tanto todo esse tempo?!), mas ao mesmo tempo alívio, sentindo que fiz algo a mais pelo meu bolso no dia de hoje. E você, o que fez pelo seu bolso e pela sua IF?
domingo, 4 de junho de 2017
Infância pensada em IF
Parece irreal, mas desde os meus 5 anos eu me lembro de pensar em dinheiro. Lembro quando meus pais me davam alguns poucos trocados e eu colocava na carteira já pensando em guardar e acumular dinheiro. Mesmo sem saber o valor real daquilo, eu imaginava que ele tinha uma importância muito grande.
Quanto mais eu crescia, mais eu sentia o valor do dinheiro: aquela boneca era "cara", aquele brinquedo era o "olho da cara" e assim por diante. Comecei a pensar muito antes de pedir qualquer coisa, porque eu via o sacrifício que se tinha para obter o dinheiro: o trabalho.
Quando eu cheguei na adolescência, me lembro de descobrir como fazia as contas com %. E foi aí que fui descobrir que, naquela época, a poupança rendia 1% ao mês (bons tempos!). Tendo uma ligeira facilidade com matemática, não demorei para fazer alguns rabiscos no caderno e chegar ao número "mágico", número esse que me daria a liberdade de escolher a profissão que eu queria (estando no 1º colegial, já era época de pensar na carreira que queríamos seguir e isso me aterrorizava). Esse número era o UM MILHÃO. Caramba! Para ter o resto da vida 10.000 reais, bastava juntar 1 milhão de reais! E eu fui atrás desse número.
Na época eu não tinha qualquer renda, mas pensava eu estar em um momento decisivo de vida, afinal, era com a escolha da profissão que eu poderia juntar meu milhão e ser "feliz para sempre!". Fui então pensando nas opções: medicina (eu demoraria para me formar e só ganharia dinheiro depois de "velha"), direito (não gostava), matemática (na época não dava dinheiro) e administração (essa sim parecia ser uma profissão que "dava dinheiro" e que não precisava ter nenhum "dom" especial para faze-la. Pois bem, administração!
É lógico que quando pensei em cursar faculdade, pensei em não gastar nem 1 real para isso. Só prestei faculdade pública. E acabei passando em uma delas após 1 ano de cursinho.
E por que estou contando tudo isso? Acho que vale a pena relembrar o porquê desse interesse pela independência financeira. Todas as escolhas na minha vida foi pensando nela: profissão, carreira, pequenas experiências como free lancer, viagens "low cost", intercâmbios com bolsa ou/e para trabalhar e as horas extras (não-pagas) que hoje faço.
Ao ler tudo isso, parece que é "óbvio" que o caminho que persegui até aqui me levará para a independência financeira, certo? Não. São longos anos de pensamento em economizar, reduzir custos, sair ou nao, etc. Sou feliz assim? Sou! e Muito! Pode não parecer, mas ver os montantes crescendo no banco são muito satisfatórios. Muito melhor que qualquer balada e jantares.
No próximo post, continuo com a minha trajetória rumo à Independência Financeira (ainda) não conquistada! Boa semana!
Quanto mais eu crescia, mais eu sentia o valor do dinheiro: aquela boneca era "cara", aquele brinquedo era o "olho da cara" e assim por diante. Comecei a pensar muito antes de pedir qualquer coisa, porque eu via o sacrifício que se tinha para obter o dinheiro: o trabalho.
Quando eu cheguei na adolescência, me lembro de descobrir como fazia as contas com %. E foi aí que fui descobrir que, naquela época, a poupança rendia 1% ao mês (bons tempos!). Tendo uma ligeira facilidade com matemática, não demorei para fazer alguns rabiscos no caderno e chegar ao número "mágico", número esse que me daria a liberdade de escolher a profissão que eu queria (estando no 1º colegial, já era época de pensar na carreira que queríamos seguir e isso me aterrorizava). Esse número era o UM MILHÃO. Caramba! Para ter o resto da vida 10.000 reais, bastava juntar 1 milhão de reais! E eu fui atrás desse número.
Na época eu não tinha qualquer renda, mas pensava eu estar em um momento decisivo de vida, afinal, era com a escolha da profissão que eu poderia juntar meu milhão e ser "feliz para sempre!". Fui então pensando nas opções: medicina (eu demoraria para me formar e só ganharia dinheiro depois de "velha"), direito (não gostava), matemática (na época não dava dinheiro) e administração (essa sim parecia ser uma profissão que "dava dinheiro" e que não precisava ter nenhum "dom" especial para faze-la. Pois bem, administração!
É lógico que quando pensei em cursar faculdade, pensei em não gastar nem 1 real para isso. Só prestei faculdade pública. E acabei passando em uma delas após 1 ano de cursinho.
E por que estou contando tudo isso? Acho que vale a pena relembrar o porquê desse interesse pela independência financeira. Todas as escolhas na minha vida foi pensando nela: profissão, carreira, pequenas experiências como free lancer, viagens "low cost", intercâmbios com bolsa ou/e para trabalhar e as horas extras (não-pagas) que hoje faço.
Ao ler tudo isso, parece que é "óbvio" que o caminho que persegui até aqui me levará para a independência financeira, certo? Não. São longos anos de pensamento em economizar, reduzir custos, sair ou nao, etc. Sou feliz assim? Sou! e Muito! Pode não parecer, mas ver os montantes crescendo no banco são muito satisfatórios. Muito melhor que qualquer balada e jantares.
No próximo post, continuo com a minha trajetória rumo à Independência Financeira (ainda) não conquistada! Boa semana!
Assinar:
Postagens (Atom)