sexta-feira, 30 de março de 2018

Fechamento de Março/18 - R$ 962.749,23 (+4.03%)



É Páscoa! E é fim do mês de Março! Que mês "longo"!


Um mês muito feliz em termos de aportes, mas nem tanto em termos de rendimentos. As apostas na RV não deram tão certo como eu imaginaria, mas também estou no início da minha jornada. Tive uma pequena sorte neste último dia de ontem que a bolsa deu uma bela "esverdeada", o que permitiu um fechamento um pouco menos pior do que eu estava imaginando com relação aos rendimentos.


Neste mês consegui recomeçar minhas atividades na academia, ficar doente (e parar) e recomeçar de novo. Mês de muito trabalho também (sim, já voltei ao meu ritmo normal de workholic), incluindo uma viagem à trabalho na primeira semana do mês. Quase fecho o mês com meu período de experiência completo (falta a próxima semaninha quando finalmente completo os 3 meses). Tive bons encontros com amigos de longa datas, casamento, aniversários, enfim, um mês "cheio", mas assim que é bom. Consegui também terminar o primeiro livro do ano (que vergonha!), devo contar sobre ele no próximo post.


Vamos aos números:


Aportes: R$ 33.823,00 - Belo número meus amigos, belo número. Graças ao salário novo, despesas muito bem controladas, bônus da antiga empresa e parte de um empréstimo de um familiar (outra e última parte será pago no mês que vem, o que é boa notícia também - e aí acabam-se os empréstimos).

Rendimentos: R$ 3.471,66 (representam 0.38%) - Rendimento pífio, soma de RF com rendimento cada vez pior e RV com muitas compras este mês e duas ações que de fato estão me dando uma bela lavada (faz parte).

Total de crescimento do portfólio em Março: R$ 37.294,66 (+ 4.03%) - Lindo, emocionante, gratificante. É isso que significa esse número. Sim, grande parte dele foram aportes, mas aportes vindos do suor do meu trabalho e de colheitas que estou fazendo do que plantei lá atrás. Dinheiro muito justo, suado e merecido. Por isso, não desmereço por ser aporte e não rendimento.

Renda Passiva (utilizando a TSR de 4%): R$ 3.209,16 (+ 4.03%) - 124 reais a mais em relação ao mês anterior. 124 reais mensais que poderei gastar sem me preocupar (é claro que não vou gastar! rsrs). Mas falando bem sério, 3,2k reais de renda líquida, representam um salário CLT de quase 4k!

Onde apliquei neste mês: Pouco em CDB, grande maioria em ações e FIIs (ITUB3, EZTC3, ITSA4, ABCP11).




Relação RV vs RF: Grande evolução aqui. Subi para 8,21% a participação da RV no meu portfólio. Objetivo se mantém em ficar entre 10 e 15%, mas quero me organizar melhor e montar uma estratégia de ter poucos, mas bons FIIs e poucas mas boas ações.





Uma novidade! meu portifólio na RV com valores que paguei na compra e valores de hoje (30/03), bem como quantidades abertas:



Como podemos ver, estou 1k positivos apenas, ainda considerando a super valorização do meu queridinho 1º FII - FIGS11. Grande desvalorização de Smiles e Multiplus e temporária desvalorização de EZTC (na minha opinião), devida recém-compra.



Como eu estou com relação à minha meta do ano (1,05kk):
Meu grande objetivo agora é ir viajar para Europa já com o 1 milhão conquistado. Depois disso, terei muitas despesas e sei que não vou evoluir de forma tão rápida como no 1º semestre. 2º semestre tende a não ter bônus, empréstimos, vantagens de troca de emprego, etc. Apenas dia-a-dia comum com o pagamento de despesas de viagens.


Mês de Março foi um ótimo mês. Para Abril, terei despesas de viagens (na verdade grande delas concentradas em Maio, quando vencerá a fatura do cartão), mas estou procurando me conter nas despesas de cartão de crédito para também poder aportar fortemente no mês que vem e chegar mais perto do milho.


Vamos em frente, mais um mês de despesas controladas, exercícios físicos para manter a saúde, muito trabalho e aportes consistentes e fortes. Quero ler mais um livro que está na minha lista, até comecei, mas não terminei. Mês também de entregar a declaração de IR (inclusive, preciso estudar sobre isso para FIIs e ações).


Nos vemos no próximo post!

Abs,

IFM

quarta-feira, 28 de março de 2018

O prazer do desapego e minimalismo

E aí, pessoal, tudo bem?

Estive pensando esses dias as quantidades de coisas que tenho em casa e que mal usei ou até nunca usei. Itens que comprei no calor da emoção e até comprei uma quantia bem grande porque achei que era uma boa idéia fazer uma "reserva", porque afinal, nunca se sabe a oportunidade que teremos de conseguir o mesmo preço.

Desde criança eu sempre pensava em fazer "reservas". Ganhava um conjunto bacana do Boticário, eu não usava pensando em economizar para o futuro. Primeira vez que fui aos EUA, comprei tanta maquiagem e perfumes que até hoje (quase 8 anos depois), ainda tenho itens que comprei naquela época.

Nunca desapegava. Sempre achava que no futuro eu teria uma oportunidade melhor de usar esses itens e os deixava de lado. Sempre comprava no impulso de achar que aquela era a melhor oportunidade da vida e que ela não voltaria (mesmo sendo econômica nas minhas compras).

E hoje me pergunto: pra quê? Tenho maquiagens que estão já vencidas e já não tem mais a mesma cobertura que tinham naquela época. Cosméticos que comprei há 2, 3 anos em promoções e que estão próximos de vencer. Armários abarrotados de itens para "ocasiões especiais" e que raramente uso.

Tomei uma decisão. Vou usar tudo. Usarei tudo e qualquer coisa que tiver nos meus armários, na minha lista de cosméticos aguardando o último cosmético acabar. E não comprarei itens novos enquanto estes não acabarem.

Parei para pensar no final do ano passado a quantidade de itens que tenho parados no armário, gavetas, na minha casa em geral e que não estão me servindo de nada. Foi aí que eu tomei a decisão: não comprarei nenhum item parecido novo enquanto esses não acabarem. E vejam só, já estamos quase em Abril e eu ainda tenho muuuuuuuuuuuita coisa para usar. E o melhor de tudo: estou economizando de quebra!

Tudo isso para dizer que estou me sentindo muito bem nesse exercício de desapego. A evolução disso será levar uma vida mais minimalista: preciso mesmo de tudo isso que compro? Na maioria das vezes não. A verdade é que essa é uma evolução de pensamento: deixar de acumular para depois/deixar de comprar aquilo que não é tão necessário assim.

E você, o que tem feito para levar uma vida mais leve?

Abs,
IFM

sábado, 24 de março de 2018

Mais uma compra em RV

Olá pessoal, como estão?

Estou aportando forte em RV. Sim, estou decidida que preciso ter pelo menos de 10% a 15% de renda variável. Demorei muito tempo para entrar nesse "meio" por medo, mas ao analisar números, vejo que perdi tempo (e dinheiro), por bobagem.

É lógico que dificilmente vamos acertar em 100% das nossas apostas em RV, mas acertando na maioria, o potencial de ganho é muito menor que a RF. Por isso, meus próximos (e últimos aportes) estão 100% focados em RV. Ao atingir os 10 -15% do patrimônio nessa modalidade, vou parar e reavaliar se vale a pena aumentar ainda mais esse %.

Pensando que estamos em um ano de eleições, sei que é arriscar muito chegar em patamares ainda maiores. Talvez eu espere essa fase de incertezas passar (ou se observar uma boa oportunidade, eu invista mais pesado nessa época).

Mas vamos aos fatos, assim como muitos da finansfera, fiz a aquisição de mais um FII: ABCP11. Grande arrependimento de não ter feito quando ele estava à 14, 15 reais, mas o importante é que fiz agora.

Tenho ainda mais um grande valor para aportes e estou observando qual será o meu próximo. Assim que possível, vou consolidar aquela carteira de FIIs e ações que irá me guiar nas próximas compras. A partir disso, vou apenas aumentar posição nos ativos que eu definir nessa carteira.

E vamos que vamos, rumo à IF e consolidando patrimônio para nos manter quando chegarmos lá!

Abs!
IFM

quinta-feira, 22 de março de 2018

Ampliando a RV e planos para o futuro

E aí pessoal, tudo bem?

Apenas uma postagem para  constar que comprei 400 ações da Ezetec! Isso foi na semana passada, mas não poderia deixar de registrar aqui, afinal, este blog funciona como um diário pessoal dos investimentos também.

Pontos importantes que estive pensando nesta semana:

 1) Acho que vou selecionar em torno de 15 a 20 ações que eu vou querer ter em minha carteira para ir ampliando minhas posições nelas e ir caminhando rumo à IF de forma consistente. Preciso organizar isso e estudar melhor algumas empresas.

2) Quero fazer o mesmo com os FIIs. Já tenho alguns que tem me dados boas alegrias, quero de fato ter quantidades maiores de FIIs selecionados. Outro estudo que preciso fazer (quem sabe na páscoa não consigo me dedicar a isso?)

3) Quero também modificar meu relatório de fechamento mensal, para começar a mostrar a minha carteira (RF sem muitos detalhes, mas RV com cada ação/FII e quantidades, bem como valores de aquisição e valores atuais). É uma informação que hoje não tenho organizada e quero organizar. É incrível como nosso patrimônio vai aumentando e vamos sentindo que podemos "nos perder" se não nos organizarmos de forma prática.

4) Quero traçar uma estratégia mais a longo prazo - estou muito interessada em estudar o mercado internacional e, depois do 1M, iniciar análises com relação à empresas da bolsa de Nova Iorque. Aqui estou pensando na aposentadoria puramente dita, empresas que pagam dividendos regularmente seriam o meu alvo. Obviamente aqui estou pensando em proteger parte do meu patrimônio em terras estrangeiras, afinal, não dá para confiar muito no Brasil.

Tudo isso são planos, mas preciso deixar aqui registrado, para começar a me movimentar em direção a esses planos. E vamos que vamos, estou muito ansiosa pela festa do milho!

Abs!
IFM

terça-feira, 20 de março de 2018

Gastos inesperados no caminho: será que são mesmo inesperados?

E aí pessoal, tudo bem?

Esta semana tive que desembolsar uma bolada em: presente de casamento. Aliás, este mês foi o mês dos presentes. Tive aniversários, aniversários de criança, casamento e chá de bebê. Haja fôlego para tanto evento e gasto que nem sempre são os que desejamos.

Alguns deles eu gasto com alegria: pessoas que de fato merecem um agrado e que tornam minha vida mais feliz, por quê não gastar com elas, não é mesmo? Mas são a minoria. Outros eventos são aqueles que temos que bater cartão porque são relacionados ao trabalho ou amigo do parente do irmão e assim por diante. Faz parte.

E aí, ao desembolsar essa grana alta no casamento que vou, parei para pensar: poxa, meu aporte deste mês vai sofrer com isso. Afinal, eu não esperava esse gasto quando fiz meu planejamento de 2018. E aí que me surpreendi com alguns pensamentos: eu não esperava nenhum gasto de presentes. Poxa, que louca eu ein?

É lógico que durante o no eventos especiais vão acontecer e aí a necessidade de gastar não só com presentes, mas tudo que envolve o evento (como vestimenta, transporte, estacionamento, etc.) é inevitável. E porque então não planejar que ao longo do ano pelo menos 1 vez ao mês teremos esse tipo de gasto? Falha minha.

Em outros tempos eu estaria vendo manobras de economizar e ficaria chateada com isso. Hoje em dia, com uma condição financeira melhor, vejo que esse gasto é necessário e sou feliz em gastá-lo e em ir ao evento, afinal, são tempos "que não voltam mais".

Então, ao invés de colocarmos a culpa "no destino" por uma batida de carro, por um assalto, por um evento que temos que gastar mais e at´´e quando ficamos doentes (e precisamos ir ao PS, gastar no estacionamento e remédios), porque não nos planejarmos melhor no próximo ano e colocarmos esses gastos como algo que vão ocorrer de fato, porque faz parte da vida?

Para mim, ficou essa lição.

Agora vou aproveitar esse casório, pois é de pessoas muito queridas! =)

Abs,
IFM

sábado, 17 de março de 2018

O que fazer com meu FGTS?

Para quem é CLT, 8% do nosso salário (adicionalmente ao salário) é colocado na conta da Caixa. Normalmente nem contamos com esse dinheiro, achamos que é um valor que tem "pouca importância". Mas não é. Matematicamente:

Salário de 10.000 reais
Depósito Mensal de FGTS: 800 reais
Em 1 ano (sem contar férias): 800*13 salários = 10.400

Isso significa que por ano, além do 13º salário, podemos contar com um 14º salário (aproximadamente) que está depositado na conta da Caixa em forma de FGTS.

Para quem tem uns 10 anos de carreira, nunca mudou de empresa, ou se mudou, sempre pediu demissão, estamos falando de 10 salários médios parados na Caixa. Parados porque o rendimento é tão ínfimo que nem pode ser considerado.

Muitas pessoas acabam usando esse valor na compra da casa própria, o que é muito melhor do que deixar o dinheiro parado. Porém, com tanto acesso à opções melhores do que essa (muitas vezes aluguel vale mais a pena que imóvel próprio, muitos jovens morando com pais, pessoas compartilhando apartamentos, etc), vale a pena entrar em uma dívida (financiar parte da casa) só para sacar esse valor?

Deixando mais claras as informações, podemos sacar o FGTS nas situações abaixo:
- Aposentadoria (ainda não chegou a hora),
- Compra de casa própria (somente a 1ª, conforme dado o exemplo acima),
- Demissão sem justa causa (não é exatamente o que busco aqui),
- Fechamento da empresa,
- Término do contrato de trabalho de um trabalhador temporário (não é o caso também),
- Falta de atividade remunerada do trabalhador por 90 dias ou mais,
- Idade igual ou superior a 70 anos (um pouco longe ainda)
- Doenças graves (Deus me livre),
- Morte (sério!?)
- Rescisão por culpa recíproca ou força maior (sem comentários),
- Emergência por calamidade pública,
- Quando a conta permanecer sem depósito por 3 anos ininterruptos (quando me aposentar quero utilizar dessa possibilidade).

Pois bem, analisando todas as opções, de fato a opção mais palpável é a da casa própria. Ainda não tenho a minha e nem sei se quero ter (cada vez mais me convenço que não vale a pena deixar tanta grana imobilizada nisso).

E aí eu me pergunto, o que fazer? Tenho em torno de 50k parados no FGTS (isso porque saquei valor da conta inativa no ano passado) e esse valor está crescendo conforme o passar dos meses. Qual estratégia pensei?

Pensando que não quero comprar um imóvel para morar, estava pensando em comprar um imóvel menor, em alguma cidade diferente da qual eu moro (com preços mais baixos), deixá-lo valorizar um pouco e depois vendê-lo (aí transformando esse capital de fato em um capital líquido para mim).

Acredito que juntando entre 100k - 150k eu consigo fazer algum bom negócio em uma cidade mais distante. Penso que aí seria necessário começar a mapear algumas cidades com potencial de valorização em um curto prazo e até começar estudar alguns tipos de imóveis, preços e etc.

Confesso que imóveis para mim ainda são um mistério, porque não tenho experiência nenhuma nisso. Mas mais cedo ou mais tarde preciso começar a estudar e me especializar nisso também, afinal, são oportunidades de negócio que eu poderei ter com esse valor do FGTS.

Por enquanto o que fiz até agora é fazer umas contas de quando devo chegar a esse valor (precisarei de ainda mais 4,5 anos, caso meu salário não mude em absolutamente nada), o que não me animou muito. Nessa época pretendo estar próximo da minha IF e aí não sei se valerá mais a pena comprar e arcar com os custos e riscos da compra ou se esperar os 3 anos de inatividade será melhor.

Pelo sim ou pelo não, vou começar meus estudos sobre regiões, cidades e valores de imóveis, assim estarei pronta para quando essa quantia chegar.

E vocês? Tem outras idéias de como poderiamos usufruir desse dinheiro que está totalmente parado apenas se desvalorizando e que é nosso?

Abs,
IFM

terça-feira, 13 de março de 2018

789 reais em...

Cabelereiro.

Essa poderia ser eu. Poderia ser você (se você está lendo este blog, acho improvável ein?). Mas era uma amiga minha.

Fui encontrar essa amiga no shopping. Ela falou: estou no cabelereiro, me encontra aqui! Ok. Fui até lá, ela estava terminando de secar o cabelo. Esperei. Quando ela foi pagar, me chamou. Eu não gosto de ficar ouvindo essas coisas, mas não pude evitar:

- A senhora fez pé, mão, luzes, cortou, fez escova, hidratação. Deu 789 reais. Podemos parcelar em 3 vezes, você quer?

- Sim, pode parcelar.

- Ah, e você ganhou 3 cupons para concorrer a um dia de beleza.

- Ah, legal, estou precisando.

Gente, 789 reais!!! Em um dia. 5 horas no salão (luzes demoram mesmo). O cabelo estava bom. Mas uma pessoa que reclama que está sempre sem dinheiro (inclusive acabou de comprar um apartamento, e está pagando o financiamento), tem necessidade de gastar quase 800 reais em 5 horas em um cabelereiro?

Eu sempre fui econômica, como vocês sabem. Aliás, só me liguei que valeria a pena escrever sobre isso, porque tem muitas mulheres leitoras que me deram a sugestão de falar sobre temas mais femininos.

Eu não consigo achar normal gastar um valor desses, por mais que você esteja falando de se cuidar. Luzes, ok, não tem como fazer em casa. Escova? Tem sim, se aprende (pode demorar, mas a persistência é uma virtude). Hidratação? Dá para comprar vários bons cremes e fazer em casa também. Nem vou comentar sobre pé e mão, que comecei a aprender fazer sozinha em casa quando eu ainda era adolescente (e sim, ainda faço em casa, manicure só em ocasiões muito especiais).

Não deixei de ser feminina, de me cuidar, de ser mulher. Apenas desenvolvi habilidades de fazer essas coisas em casa e deixo o essencial para ser feito fora de casa. Mulher tem uma pressão social para gastar mais sim. Fora todas esses serviços de cabeleireiros (que muitas se recusam a não fazer e colocam culpa na falta de habilidade - e que sim, pode ser desenvolvida!), ainda tem depilação, e outras coisinhas.

Ok, você decidiu que não quer desenvolver algumas habilidades e não consegue fazer em casa. Precisa então ir em um cabeleireiro dentro do shopping? Será que não tem outro mais "em conta"? Será que precisa ir todo mês? São algumas variáveis que eu sempre avalio.

Terminamos nosso encontro falando da falta de dinheiro (depois de inclusive comprar vários itens em uma padaria "gourmet", muito mais caro que em um supermercado) e de como o cabelo, daqui 3 semanas, já não estaria do mesmo jeito. "Estou jogando dinheiro fora", ela me disse. "Mas não tem jeito né, precisamos se cuidar".

É, como se essa fosse a única maneira de se cuidar.

IFM

domingo, 11 de março de 2018

Mais uma viagem a trabalho e perda com ações

E aí pessoal, tudo bem?

Semana corridíssima, mas arranjei um tempo para postar sobre a chegada dos 30. Idade que parece que tudo deve se definir. Passei esta semana inteira em outro país da América Latina, conhecendo um outro escritório da empresa que estou trabalhando agora.

Como toda viagem à trabalho, é aquela correria todos os dias de: avião - escritório - hotel - escritório - jantar - hotel - escritório  - jantar - hotel e assim por diante. Parte boa? Jantares pagos pela empresa em lugares bacanas. Outra parte boa? Acumular milhas (dessa vez não foi multiplus, mas smiles). Outra parte boa? Hum, acho que fica por aí mesmo.

Contras: não conseguir descansar, não conseguir se exercitar, ter que ficar socializando desde o momento que você acorda, até pouco antes de dormir. Trabalhar e muito. Ficar longe da família, da sua rotina, da sua vida.

Eis a verdade sobre viagens à trabalho: quando somos mais novos, achamos elas um máximo: "nossa, é a oportunidade de você conhecer um outro lugar de graça!". A realidade chega e você percebe que na verdade perde horas e horas em avião, aeroporto, etc. Que os preços do free shop não são lá tão atraentes assim. Que você não consegue turistar nada (a não ser que fique no final de semana lá).

Viagem é bom quando você está bem acompanhado (nem que seja de você mesmo), com tempo livre para fazer o que quiser, vestir o que quiser, conhecer o que quiser. Viagem à trabalho é apenas um complicômetro do trabalho normal que você faz todos os dias. Tentei olhar positivamente e fiz pequenas compras na cidade e no free shop, e aproveitei muito os jantares. O hotel nem tanto porque não achei ele lá essas coisas.

E qual foi a surpresinha da semana no cenário dos investimentos? Uma das minhas ações (coincidentemente Smiles), sofreu muito com uma notícia inesperada: a brusca queda na distribuição de dividendos prevista neste ano. A queda foi enorme no primeiro dia, grande no segundo, menor no terceiro e ainda na sexta feira fechou pouco mais de 1% negativo. Não perdi tanto (em torno de 1.6k), mas perdi um pouco mais do que o que rendeu nesta semana, ou seja, ainda fiquei negativa em relação à semana passada.

E o que fazer diante disso? vender? se desesperar e já colocar seu papel no mercado? Na verdade não. Acredito que a ação se recupere e até ultrapasse o valor que estava atualmente. A verdade é que os investidores loucos por dividendos e os medrosos sairam dela. Agora aqueles realmente interessados e que acreditam no potencial dela vão entrar/ficar. Serei uma deles.

E você? O que faz quando uma ação sua cai de forma brusca assim?

Bem vinda à RV, para quem achou que ia ser só flores, cheguei no ponto que a realidade aparece! =)

Boa semana pessoal, vamos com tudo!

Abs,
IFM

sábado, 10 de março de 2018

Volta de viagem e post amanhã!

Amigos,


Voltei da fatídica viagem à trabalho pela América ontem, depois de uma semana SUPER longa e intensa! Contarei mais no post de amanhã!

Já voltei com uma notícia bem ruim sobre uma das minhas ações, que falarei mais amanhã também. Estou como quase 1k negativa depois dessa notícia e das quedas bruscas das ações.

Por outro lado, finalmente recebi o PIN do Google Adsense. Aparentemente quando eu atingir os 100 dólares, conseguirei resgatá-lo (preciso ainda ver como). Tenho uns 14 dólares só, com quase 1 ano de blog, então até esses 100, demorará mais que meus milhões para chegar (rs).

Na verdade meu foco é escrever, contar minha história, acompanhar minha evolução e seguir meu caminho. Eu desejo ter começado antes, mas infelizmente não tive a coragem e dedicação necessárias para começar quando eu não tinha nem 100k ainda. De qualquer maneira, sempre bom pensar que tirarei algo com o blog no futuro (distante). Obrigada pela ajuda de vocês nessa, visitando o blog sempre que possível!

É isso, voltei faz poucas horas, hoje tenho um aniversário, então amanhã escreverei mais sobre minha semana no exterior e sobre meus prejuízos com ações e o que espero para este mês que já está quase na metade (assustador como o tempo está passando!).

Abraços e bom final de semana a todos!

IFM

terça-feira, 6 de março de 2018

Os 30 chegaram!

Havia esquecido de informar vocês. Os 30 chegaram há algum tempo atrás. E o que eu tinha sempre sonhado que era ter 1M antes dos 30, obviamente não aconteceu. Triste por ter falhado nessa missão, mas sei que logo menos ele chegará (com alguns meses de atraso).

E agora? O que eu quero pós 30 anos? Quando de fato quero me aposentar?

Bom, todos vocês sabem que o número que faz meus olhinhos brilharem são os 5M. Ainda não tenho tanto detalhe de quando ele vai ser atingido, preciso estar um pouco mais perto para ver como as coisas vão se encaminhar. Acho que depois dos 3 milhões, o caminho para os 5M será mais fácil.

Na verdade nem nos 1M eu cheguei ainda, então tenho um pouco de calma até pensar nos próximos milhões. O que eu queria de fato era chegar no 2º milhão até os 32, 33 anos no máximo. É um grande desafio pensar em acumular 1M em 2, 3 anos Com isso, eu deveria chegar nos 3M até os 35 e daí para os 5M seria um "pulo", rs.

Minha maior preocupação é se até lá os 5M irão me "satisfazer". Será que eu não vou querer chegar aos 10M no fim das contas? Essa é a preocupação de todo ser humano que quer chegar na IF, acredito eu. O negócio é irmos controlando  a inflação para tomarmos a melhor decisão.

E o que os 30 me trouxeram? Segurança principalmente. Segurança do que eu quero, por qual caminho vou, quem e o que é importante para mim. É um sentimento de paz em que se tem certeza que a qualidade é muito mais relevante que a quantidade. E as cifras que tenho me trazem certa tranquilidade para pensar que eu não vou aceitar mais "qualquer emprego", não vou me sujeitar a alguns perrengues de atividades do dia-a-dia, enfim, estou mais segura que não "passo fome" se tudo der errado.

A impressão que dá é que quando piscar os olhos já terei os tal 35 anos. E aí fica mais importante ainda o planejamento financeiro e os estudos para aprimorar aquilo que já sei.

E você, tem conquistado aquilo que queria com o passar dos anos?

Sempre bom refletir sobre isso!

Abs,
IFM

domingo, 4 de março de 2018

Fechamento de Fevereiro/18 - R$ 925.454,57 (+2.83%)

Fim de Fevereiro e, apesar de mês curto e viagens no meio do caminho, conseguimos um avanço interessante! 

Este foi um mês que consegui curtir um pouco mais, me consolidar mais no novo trabalho e também iniciar minhas atividades físicas! É rumo ao cumprimento das metas de 2018, pouco a pouco!  

Aproveito para lembrar que abaixo eu nunca considero:
1. FGTS (saldo da empresa antiga que ficou "preso" e saldo da nova)
2. Previdência Privada (agora tenho a da empresa antiga e da nova)
Não considero esses valores porque são montantes que ainda estão "presos", ou seja, não consigo fazer nada com eles. A partir do momento que eles passarem para a minha conta corrente contabilizarei e aí poderei tomar decisões mais inteligentes com eles também. 

Agora vamos aos números então:

Aportes: R$ 20.131,00  - Aqui entrou uns valores extras da empresa nova (benefícios pagos em dinheiro, por ex.), por isso o número ainda se manteve em um patamar ótimo!

Rendimentos: R$ 5.301,30  (representam 0.59%) - Ainda bem longe de um rendimento bom. Não tive tempo de entender porque o rendimento ainda não está em um patamar bom. Tivemos menos dias úteis neste mês também, vamos em frente.

Total de crescimento do portfólio em Fevereiro: R$ 25.432,30 (+ 2.83%) - Número bom, número muito bom! Incrível como quando entramos em um patamar alto (como os 900k), o número parece "pequeno" (só 2,83%), mas no fim das contas estamos falando de 25k! Sério, crescer 25k em um mês é uma alegria enorme! Extremamente grata.

Renda Passiva (utilizando a TSR): R$ 3.084,85 (+ 2.83%) - 84 reais a mais em relação ao mês anterior. Digamos que é mais um jantar pago pelo meu próprio dinheirinho, para o futuro! E é de grão em grão que vamos enchendo nossos bolsinhos! 

Onde apliquei neste mês: Grande parte do aporte foi em CDB 120% do banco Sofisa (uma promoção do carnaval). Uma parte menor foi em ITSA3. Não deixei dinheiro parado na conta corrente novamente, estou conseguindo me disciplinar nesse ponto! 

Relação RV vs RF: Indicador novo para monitorarmos.De todo o meu patrimônio, apenas 5,95% é renda variável. Meu objetivo é atingir de 10% a 15% em RV. Logicamente vou focando os aportes em RV, mas não vou deixar oportunidades boas em RF (como a deste mês), passar só por conta desse objetivo. Aos poucos chegamos lá.

Como eu estou com relação à minha meta do ano (1,05kk): Mais um mês passou e evoluimos com consistência principalmente por conta do alto aporte. Gostaria que os rendimentos representassem um valor maior. Quero muito fechar o primeiro semestre com 1M e aí é a certeza de uma atingimento de meta. Obstáculo: viagem internacional de 25 dias pela Europa em Junho. Vamos monitorando.


 
Fevereiro foi um mês de consolidação. Consolidação de um novo emprego, de uma nova estratégia de investimentos e também de que os exercícios devem entrar na minha vida para nunca mais sair. Foi um mês muito bom para eu distrair a cabeça um pouco no carnaval, descansar (e cansar...rs) e pensar no que eu quero na vida. 

Março já vamos iniciar com uma viagem a trabalho na semana que vem (pela América latina mesmo). Uma semana parada em exercícios. Na volta quero retomar com força total e quero organizar meus próximos aportes (que ainda não sei onde será). 

A luta continua! Firmes, fortes e sempre em frente, desistir não é uma opção, cada mês estou mais próxima da IF e da liberdade que quero para minha vida. Com a certeza que cada real a mais acumulado, me renderá novos reais que transformarão esta jornada num caminho mais rápido. 

É isso!

Abs, 
IFM