Olá pessoal, tudo bem?
Voltando aqui à realidade, depois de um período de viagens e descanso. Só sei que perdi alguns kg (!!!!) de massa magra, para voltar à realidade vai ser duro! rs.
Resolvi que quero espaçar mais os fechamentos mensais, não vejo tanta necessidade de ir trazendo todos os meses. Talvez o próximo (fechamento de Maio) eu faça e aí quero sim fazer uma análise sobre aportes, o que rendeu e tudo mais, penso que vai ser mais efetivo.
Bom, tema que eu queria trazer hoje é esse conteúdo que viralizou nos últimos tempos sobre o que é ser Rico no Brasil vs o que é ser Ultra Rico. É bom para tomarmos perspectiva que talvez nossas metas não sejam tão arrojadas assim aqui. As informações são as abaixo:
Rico (1% mais rico do Brasil) = renda de 27 mil reais ao mês e/ou patrimônio de 4,6 milhões de reais
Ultra Rico (0,1% mais rico do Brasil) = renda de 95 mil reais ao mes e/ou patrimônio de 26,2 milhões de reais
Acho interessante pensar que nem sempre alguém com renda de 27k tem um patrimônio de 4,6MM e vice-versa.
Algumas reflexões que passei a ter depois de ver esses dados:
- 95 mil é uma renda realmente extremamente alta: nunca nem sonhei a ter algo nesse sentido
- 4MM me pareceu sempre mais atingível, mas os 26 milhões também nunca sonhei em ter
- minha meta de 12, 15 ou 17 milhões não é tão alta se considerar que para estar no 0,1% da população eu precisaria ter mais de 26 milhões
Lógico que fiquei curiosa para entender o mundo, porque, afinal, não podemos ficar presos na bolha chamada Brasil. E foi assim que, ao usar o chtgpt, ele me disse que não encontrou o dado mundial, mas sim, o de cada país. Os 1% mais rico de cada país detém um patrimônio de (em dólar):
Mônaco: 12,8 milhões
Suíça: 8 milhões
Estados Unidos: 5,8 milhões
Canadá: 6,3 milhões
México: 1,1 milhão
Argentina: 358 mil
Holanda: 2,8 milhões
França: 2,1 milhões
Espanha: 2,5 milhões
China: 1,6 milhão
No geral, o que vejo é que para estar nos 1% mais ricos mundialmente seria o ideal ter entre 2 e 6 milhões de dólares (dados mais factíveis para nossa realidade de nascedores na América Latina, rs).
Quando pergunto dos 0,1% mais ricos, parece bastante inatingível, algo entre 10 milhões de dólares a 46 milhões de dólares nos EUA.
Foi super interessante ter essa perspectiva para justamente poder revisar minha meta. Hoje me encontro em uma situação onde não vejo o trabalho como algo tão necessário na minha vida, então isso acaba também dando um peso bem menor para ele: me estresso menos, aproveito as coisas de bom nele.
Eu tenho chegado à conclusão que o peso que damos ao trabalho (o peso ruim) vem muito mais da nossa ansiedade e necessidade de ir bem nele para poder prosperar. Quando ele passa a ter uma relevância menor na nossa vida, conseguimos ser mais leves e olhar as coisas boas nele, como por exemplo, as relações e pessoas que conhecemos, nosso próprio desenvolvimento como profissional também expande para a esfera social, entre outros. Se acharem interessante, posso fazer um post sobre isso posteriormente.
Voltando à minha meta pessoal, acho que não precisarei estar nos 0,1% da população mais rica mundial (nem conseguiria antes de morrer, rs), mas creio que seria interessante sim estar entre os 0,1% do Brasil e os 1% mundial. Algo em torno de 2,5 milhões de dólares (15 milhões de reais) e os 26 milhões de reais dos ultra-ricos do Brasil.
Vamos deixar a meta aberta e acompanhar esses números nos próximos anos, afinal, estou bem longe dessa marca e a meta deste ano segue sendo os 8,2 milhões de reais.,
Abs,
IFM
Legais as reflexões, IFM. Quando a IF se aproxima, a gente começa a falar menos de dinheiro e a refletir em termos mais amplos.
ResponderExcluirO grande tema da IF/FIRE é a relação de cada um com o seu trabalho. Para os poucos felizardos que se sentem realizados e identificados com o que fazem, amealhar patrimônio ainda jovem e ter alta renda passiva nem faz sentido.
Se o trabalho é meio chato mas suportável e com aspectos bons, a caminhada pode ser mais gradual e menos ansiosa. Se o trabalho é muito intenso e penoso, há um senso de urgência e tudo precisa ser mais rápido.
Acho que acertou na mosca quando comentou que o peso do trabalho tem muito a ver com a relação de dependência e a obrigação do desempenho. Sem dúvida ele fica mais leve quando sabemos que podemos passar sem ele. Entramos numa fase um pouco como uma lua-de-mel.
Eu passei por isso e, da pandemia para cá, estou na fase de criar uma margem de segurança antes de chutar o balde. Esta é mais difícil. Primeiro, o trabalho ficou leve porque eu já não preciso mais, depois, ficou insuportável justamente porque eu já não preciso mais!
E na minha trajetória há um elemento adicional: a relação com o trabalho não é só com ele, é com o que eu estou deixando de fazer por causa dele (no meu caso, uma "carreira" numa área artística/criativa). Não é algo que se consiga fazer (e "compensar") em feriados e férias. O sentimento de traição e a falta de sentido começam a pesar muito. Tem sido difícil levar esses anos finais.
Parabéns por conciliar bem o trabalho e outros aspectos, vai fazer muito sentido - e a diferença - na sua caminhada!
Bom texto! Já tinha refletido sobre esses dados. O mais complexo, e tem que ser levado em conta, é que a renda/patrimonio dos 0,1% crescem mais rápido do que vc consegue investir e acumular. É uma pista de corrida e quem está na frente continua desenvolvendo uma velocidade igual ou maior do que a sua em geral. Daí a dificuldade de ascender ao 0,1%.
ResponderExcluirBom texto! Já tinha refletido sobre esses dados. O mais complexo, e tem que ser levado em conta, é que a renda/patrimonio dos 0,1% crescem mais rápido do que vc consegue investir e acumular. É uma pista de corrida e quem está na frente continua desenvolvendo uma velocidade igual ou maior do que a sua em geral. Daí a dificuldade de ascender ao 0,1%.
ResponderExcluirDados muito interessantes.
ResponderExcluirÉ interessante que parece que estar entre os 1% mais rico do Brasil é estar entre poucos, mas isso significa cerca de 2 milhões de brasileiros.
Eu adoraria ter uma renda de R$ 27 mil por mês, mas acho que hoje é totalmente distante da realidade, acredito que o grande desafio de quem chega os R$ 27 mil é se contentar com o novo padrão de vida e hábitos, querendo ou não, é possível viver com R$ 3 mil ou R$ 30 mil por mês, a questão é que conforme a renda vai subindo vamos desejando novos hábitos, infelizmente é um ciclo de ambição e insatisfação sem fim.
Abraços,
Pi
Dados interessantes e cheios de reflexões.
ResponderExcluirVocê poderia fazer um post mostrando a composição da sua carteira de investimentos. Seria ótimo ver como é a composição da carteira de uma pessoa milionária.