sexta-feira, 2 de maio de 2025

Ricos x Ultra Ricos

 Olá pessoal, tudo bem?

Voltando aqui à realidade, depois de um período de viagens e descanso. Só sei que perdi alguns kg (!!!!) de massa magra, para voltar à realidade vai ser duro! rs. 

Resolvi que quero espaçar mais os fechamentos mensais, não vejo tanta necessidade de ir trazendo todos os meses. Talvez o próximo (fechamento de Maio) eu faça e aí quero sim fazer uma análise sobre aportes, o que rendeu e tudo mais, penso que vai ser mais efetivo. 

Bom, tema que eu queria trazer hoje é esse conteúdo que viralizou nos últimos tempos sobre o que é ser Rico no Brasil vs o que é ser Ultra Rico. É bom para tomarmos perspectiva que talvez nossas metas não sejam tão arrojadas assim aqui. As informações são as abaixo:

 

Rico (1% mais rico do Brasil) = renda de 27 mil reais ao mês e/ou patrimônio de 4,6 milhões de reais

Ultra Rico (0,1% mais rico do Brasil) = renda de 95 mil reais ao mes e/ou patrimônio de 26,2 milhões de reais

 

Acho interessante pensar que nem sempre alguém com renda de 27k tem um patrimônio de 4,6MM e vice-versa. 

Algumas reflexões que passei a ter depois de ver esses dados: 

- 95 mil é uma renda realmente extremamente alta: nunca nem sonhei a ter algo nesse sentido

- 4MM me pareceu sempre mais atingível, mas os 26 milhões também nunca sonhei em ter

- minha meta de 12, 15 ou 17 milhões não é tão alta se considerar que para estar no 0,1% da população eu precisaria ter mais de 26 milhões

 

Lógico que fiquei curiosa para entender o mundo, porque, afinal, não podemos ficar presos na bolha chamada Brasil. E foi assim que, ao usar o chtgpt, ele me disse que não encontrou o dado mundial, mas sim, o de cada país. Os 1% mais rico de cada país detém um patrimônio de (em dólar):

Mônaco: 12,8 milhões

Suíça: 8 milhões

Estados Unidos: 5,8 milhões

Canadá: 6,3 milhões

México: 1,1 milhão

Argentina: 358 mil

Holanda: 2,8 milhões

França: 2,1 milhões

Espanha: 2,5 milhões

China: 1,6 milhão

 

No geral, o que vejo é que para estar nos 1% mais ricos mundialmente seria o ideal ter entre 2 e 6 milhões de dólares (dados mais factíveis para nossa realidade de nascedores na América Latina, rs). 

Quando pergunto dos 0,1% mais ricos, parece bastante inatingível, algo entre 10 milhões de dólares a 46 milhões de dólares nos EUA. 

Foi super interessante ter essa perspectiva para justamente poder revisar minha meta. Hoje me encontro em uma situação onde não vejo o trabalho como algo tão necessário na minha vida, então isso acaba também dando um peso bem menor para ele: me estresso menos, aproveito as coisas de bom nele. 

Eu tenho chegado à conclusão que o peso que damos ao trabalho (o peso ruim) vem muito mais da nossa ansiedade e necessidade de ir bem nele para poder prosperar. Quando ele passa a ter uma relevância menor na nossa vida, conseguimos ser mais leves e olhar as coisas boas nele, como por exemplo, as relações e pessoas que conhecemos, nosso próprio desenvolvimento como profissional também expande para a esfera social, entre outros. Se acharem interessante, posso fazer um post sobre isso posteriormente. 

Voltando à minha meta pessoal, acho que não precisarei estar nos 0,1% da população mais rica mundial (nem conseguiria antes de morrer, rs), mas creio que seria interessante sim estar entre os 0,1% do Brasil e os 1% mundial. Algo em torno de 2,5 milhões de dólares (15 milhões de reais) e os 26 milhões de reais dos ultra-ricos do Brasil. 

Vamos deixar a meta aberta e acompanhar esses números nos próximos anos, afinal, estou bem longe dessa marca e a meta deste ano segue sendo os 8,2 milhões de reais., 

Abs, 

IFM

5 comentários:

  1. Legais as reflexões, IFM. Quando a IF se aproxima, a gente começa a falar menos de dinheiro e a refletir em termos mais amplos.

    O grande tema da IF/FIRE é a relação de cada um com o seu trabalho. Para os poucos felizardos que se sentem realizados e identificados com o que fazem, amealhar patrimônio ainda jovem e ter alta renda passiva nem faz sentido.

    Se o trabalho é meio chato mas suportável e com aspectos bons, a caminhada pode ser mais gradual e menos ansiosa. Se o trabalho é muito intenso e penoso, há um senso de urgência e tudo precisa ser mais rápido.

    Acho que acertou na mosca quando comentou que o peso do trabalho tem muito a ver com a relação de dependência e a obrigação do desempenho. Sem dúvida ele fica mais leve quando sabemos que podemos passar sem ele. Entramos numa fase um pouco como uma lua-de-mel.

    Eu passei por isso e, da pandemia para cá, estou na fase de criar uma margem de segurança antes de chutar o balde. Esta é mais difícil. Primeiro, o trabalho ficou leve porque eu já não preciso mais, depois, ficou insuportável justamente porque eu já não preciso mais!

    E na minha trajetória há um elemento adicional: a relação com o trabalho não é só com ele, é com o que eu estou deixando de fazer por causa dele (no meu caso, uma "carreira" numa área artística/criativa). Não é algo que se consiga fazer (e "compensar") em feriados e férias. O sentimento de traição e a falta de sentido começam a pesar muito. Tem sido difícil levar esses anos finais.

    Parabéns por conciliar bem o trabalho e outros aspectos, vai fazer muito sentido - e a diferença - na sua caminhada!

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  2. Bom texto! Já tinha refletido sobre esses dados. O mais complexo, e tem que ser levado em conta, é que a renda/patrimonio dos 0,1% crescem mais rápido do que vc consegue investir e acumular. É uma pista de corrida e quem está na frente continua desenvolvendo uma velocidade igual ou maior do que a sua em geral. Daí a dificuldade de ascender ao 0,1%.

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  3. Bom texto! Já tinha refletido sobre esses dados. O mais complexo, e tem que ser levado em conta, é que a renda/patrimonio dos 0,1% crescem mais rápido do que vc consegue investir e acumular. É uma pista de corrida e quem está na frente continua desenvolvendo uma velocidade igual ou maior do que a sua em geral. Daí a dificuldade de ascender ao 0,1%.

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  4. Dados muito interessantes.

    É interessante que parece que estar entre os 1% mais rico do Brasil é estar entre poucos, mas isso significa cerca de 2 milhões de brasileiros.

    Eu adoraria ter uma renda de R$ 27 mil por mês, mas acho que hoje é totalmente distante da realidade, acredito que o grande desafio de quem chega os R$ 27 mil é se contentar com o novo padrão de vida e hábitos, querendo ou não, é possível viver com R$ 3 mil ou R$ 30 mil por mês, a questão é que conforme a renda vai subindo vamos desejando novos hábitos, infelizmente é um ciclo de ambição e insatisfação sem fim.

    Abraços,
    Pi

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  5. Dados interessantes e cheios de reflexões.

    Você poderia fazer um post mostrando a composição da sua carteira de investimentos. Seria ótimo ver como é a composição da carteira de uma pessoa milionária.

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Obrigada por tornar esse espaço um lugar fértil para troca de idéias! =)