domingo, 25 de fevereiro de 2018

Mudança de Emprego: mude, e se der medo, vá com medo mesmo!

E aí pessoal, tudo bem?

Ansiosa com o fechamento do mês, com as minhas férias que jajá chegarão, vamos em frente! Hoje o  post é para falar sobre a mudança de emprego que fiz. É um post longo, quis detalhar tudo que pensei, fiz e concretizei nessa decisão para ajudá-los a pensarem também.Então vamos lá:

1. Contexto: por que mudar?
Minha ex-empresa foi um local que me deu muitas alegrias. Foi nela que eu pude crescer muito na minha carreira, tanto de cargo, quanto de salário. Eu sou grata pela passagem que fiz nela. Infelizmente no último ano houveram algumas mudanças que me fizeram pensar. Algumas delas: resultados cada vez piores, mediocridade com as pessoas (por conta dos resultados piores), pressão absurda e descontrolada na velocidade e entrega (trabalhos aos feriados e finais de semana), reestruturações e demissões em massa cada vez mais comuns, e desrespeitos por parte da liderança. Esse último ponto é o que mais me levou a tomar a decisão de sair.

Um ser humano pode aguentar uma fase ruim, mas no caso da minha antiga empresa isso estava se tornando algo permanente. Corte de pessoas da equipe (e eu pensando quando chegaria a minha vez), desrespeito com o ser humano (isso pega muito para mim) e zero possibilidade de melhoria a curto prazo, são coisas que me fizeram decidir: eu preciso sair.

Eu sou capaz de aguentar alto volume de trabalho, de abrir mão da minha vida pessoal pela profissional (isso está errado, mas faço), e de me dedicar sempre acima do esperado. Mas precisamos definir o que é um "basta" para nós. O meu "basta" passa por desrespeito, falta de reconhecimento e insegurança sobre o meu futuro na empresa.

E foi por volta de Julho do ano passado que eu decidi mudar.

2. Como se preparar para mudar
Eu não anunciei isso internamente. Eu negava todas as perguntas sobre eu estar fazendo entrevistas. Sou a favor da sinceridade, mas na empresa que eu estava isso só iria fazer as pessoas já não contarem comigo e não era isso que eu queria que acontecesse, afinal, eu não tinha já um novo emprego.

Atualizei meu Linkedin, comecei a contar para amigos e colegas que eu estava aberta a novas oportunidades e comecei a verificar quase que diariamente sites de emprego. Atendi headhunters, iniciei uma batelada de entrevistas.

Essa etapa é sempre a mais delicada, pois você precisa ser hábil o suficiente para fazer as entrevistas sem que seu chefe perceba. Um rol de desculpas precisa ser levantado para que você as utilize se for necessário sair no meio do horário do trabalho para fazer as entrevistas. Seguem algumas sugestões:
1. Médico
2. Perdi horário
3. Carro quebrou
4. Almoço com amigo que veio de outro país
5. Algum familiar com algum problema que você precisa ajudar
6. Home Office
7. Problema no transporte público
8. Alguém que você terá que atender em casa (NET, Telefonica, sei lá)
E assim por diante.

A qualquer sinal de pergunta sobre entrevista: negue. Vocês irão entender o porquê disso depois.

No meio das entrevistas, pergunte TUDO o que você quiser saber. Se você está participando do processo seletivo é porque você já se decidiu que quer mudar, mas não é a mudança a qualquer custo, lembre-se que as coisas sempre podem piorar. Por isso, seja consciente e pergunte tudo para ter a certeza de que a mudança será para melhor.

3. Lidando com a ansiedade dos processos seletivos
Depois que você começa os processos, começam as ansiedades para saber se você passou para a próxima etapa ou se foi finalmente aprovado. Eu sou MUITO ansiosa e desenvolvi alguns pensamentos para me ajudar a lidar com isso:

1. Se ocupe: cabeça vazia só faz com que você fique mais ansioso. Se puder, foque no seu trabalho ou  no outro processo ou até nas suas férias e esqueça as entrevistas que você já fez.

2. Pense positivo: eu escrevi aqui no blog sobre isso e foi exatamente em um período de  processo seletivo que comecei a ler  sobre isso. No final das contas, visualizar que eu seria aprovada fez com que eu fosse de fato aprovada no processo que eu queria. E cá estou eu na empresa nova! Isso funciona MESMO!

3. O destino se encarrega. Aqui eu não digo para você não fazer nada e esperar o destino. Aqui eu digo que você faz tudo que está no seu alcance e pensa que o destino te trará o que for melhor para você. Eu sempre acreditei muito nisso e convido você a fazer o mesmo. Se você participou de 3 processos seletivos e foi aprovado em 1 deles, é porque esse é o melhor para você. Provavelmente os outros 2 seriam piores para você e o destino se encarregou de te trazer o melhor! =)

Com essas 3 técnicas, te garanto que você vai se sentir mais calmo, principalmente sabendo que você já fez tudo o que estava ao seu alcance. Agora é esperar, se ocupando com outras coisas.

4. Passei em um processo, como saber se devo mudar mesmo?
No meu caso, quando eu recebi a notícia, cheguei até a chorar. Eu de fato queria ir embora. Mesmo sabendo que seria eternamente grata por aquele lugar pelas oportunidades que eu tinha tido. Ao receber a notícia, faça as comparações entre sua empresa atual e a futura para ter certeza que está fazendo um bom negócio.


Se você verificar que a proposta não está à altura da sua necessidade, renegocie a proposta se você verificar que ela pode ser melhor. Cuidado aqui: tem empresas que não renegociam. Se de fato você quer ir embora, talvez seja o caso de aceitar a proposta como ela está. Se você sentiu que a empresa deixou um espaço aberto para rediscutir a proposta, leve seus números e rediscuta com muita sutileza.

Não avise seu atual empregador sobre isso ainda. E eu te digo porquê: já vi colegas sendo deixados totalmente de lado porque foram sinceros e falaram que estavam em processo seletivo. O que aconteceu? a empresa passou a não contar mais com eles e alguns deles nem passaram nas entrevistas. Jamais faça isso.

E se você ainda não assinou a proposta, também não tem porque seu empregador saber. Já vi propostas sumirem e a pessoa ficar em uma situação muito delicada porque avisou seu atual empregador que ia embora e o novo empregador falou que a vaga foi cancelada, ou seja, a proposta deixou de existir. Este  é o momento de pensar em VOCÊ e nada mais.

Estando de acordo com a proposta, assine-a, receba a confirmação que seu novo empregador recebeu e depois do exame médico, conte para seu atual empregador sobre isso.

5. Contando para seu atual empregador
Aqui literalmente tudo pode acontecer: seu empregador pode falar "ufa, boa sorte, vai tarde", ou pode te convencer a ficar. Cuidado neste caso. Se você tomou a decisão de sair, é porque você tinha um motivo forte (volte ao  passo 1, lá identificamos as reais razões de você ter decidido sair) e se seu empregador resolveu fazer um reconhecimento financeiro somente agora que você comunicou, é bom pensar se de fato é esse o reconhecimento que você merecia.

Todo cuidado aqui é pouco para você não se queimar com o seu atual e futuro empregador. Seja educado e agradecido ao falar que está saindo, evite aceitar contra-propostas e vá em frente. Se der medo, continue indo em frente. O medo é normal nesta etapa.

Aceitar uma contra-proposta vai exigir você voltar com o seu futuro empregador  e falar para ele que não quer mais. Esteja consciente que você se queimará com ele e muito provavelmente nunca mais poderá voltar a trabalhar com ele. Todas as decisões aqui tem que ser muito consciente.

6. Últimos dias no atual e Primeiros dias no Futuro
Importantíssimo você ser extremamente profissional nos últimos dias e fazer tudo que lhe for demandado. A vontade é jogar a toalha, mas lembre-se que você não sabe quando irá reencontrar com as pessoas que trabalha hoje, por isso, foque em pensar que são os últimos dias e entregue tudo que for necessário. Saia com a consciencia limpa.

Outro ponto: se você puder, tire uma semana de descanso entre uma empresa e outra. Eu não fiz isso e me arrependo demais. Cheguei na nova empresa muito cansada, desanimada e acredito que o fruto da minha falta de energia hoje seja por isso também. É importante você encerrar um ciclo, descansar, colocar sua mente no lugar, para iniciar outro. 1 semana "desempregado" não vai representar nada na sua vida, mas um início "atordoado" pode impactar e muito seu novo trabalho (sofro hoje com isso).

Os primeiros dias na nova empresa são de estranhamento. Eu estranhei novos chefes, colegas, horários, ferramentas de trabalho, objetivos, atividades, TUDO. É normal você fazer comparações a todo o momento (eu faço até hoje), mas o que você precisa  manter em mente são os motivos que te fizeram sair do antigo empregador. Isso era mais forte que qualquer coisa pra mim e isso mantém meu foco no novo empregador.

É normal sentir uma insegurança nesse início, por isso acho fundamental manter o foco e fazer as primeiras entregas que te demandarem, afinal, sua reputação está sendo construída. Depois de uns 6 meses acho que é possível relaxar e se sentir "em casa" novamente.

7. Últimas considerações sobre a mudança
Gente, eu sei que muita gente tem medo de mudar. Acha melhor ficar em um lugar conhecido que um por conhecer. Eu mesma demorei muito para fazer minha primeira mudança e me arrependo. Me arrependo porque vi minha carreira decolar depois de mudar. Hoje tenho um salário maior que meus colegas antigos de trabalho que tinham salários muito maiores que o meu. Se hoje estou perto do 1M, foi devido a mudança.

Mas as mudanças podem dar errado não é mesmo? Podem, e aí cabe a nós mudarmos novamente. Não é fácil mudar, mas eu vejo mais pontos positivos que negativos nelas. Sempre poderemos mudar, então se algo der errado, se prepare para mudar de novo e mude! É preciso muita persistência e determinação aqui,  mas valem a pena.

Vale a pena quando você consegue ver que pode aportar mais, pode ter uma vida de mais tranquilidade, pode ter melhores benefícios, pode ajudar sua família. O stress de mudar acaba quando você pensa no ganho na qualidade de vida que  você tem e na sua família.

Eu tive medo, mas mudei. E continuarei mudando enquanto eu ver que há oportunidades melhores lá fora. O mundo é gigante e as oportunidades inúmeras, vamos abraçá-las!

Um grande abs,
IFM

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Sem ânimo

Eu sei que normalmente escrevo 1x por semana pelo menos e usualmente aos domingos, que é quando estou mais tranquila. Confesso que hoje estou sem ânimo.

Última semana apenas sobrevivi, voltei de viagem e peguei uma gripe muito  muito forte, cuja vontade era me isolar por pelo menos 1 semana. Mas tive que trabalhar, me restando apenas o final de semana para hibernar de fato.

Ontem e hoje descansei muito. Porém,vou ter que dar uma trabalhada hoje, visto que amanhã chega todos os gringos da área da empresa,  para um daqueles eventos que as multinacionais geralmente fazer 1x por ano (quando tem grana). Para isso, preciso preparar algumas apresentações e algumas pautas também, afinal, amanhã me espera uma manhã inteira com o chefe. Fora os jantares e HHs que devem ocorrer durante toda esta semana. Se eu sobreviver, aviso vocês no domingo que vem.

Essas coisas são umas das mais chatas da vida corporativa. Sério, as pessoas fingem que se gostam, fingem que estão abertas a mudar seus comportamentos e trabalharem juntas, criando "empatia" pessoalmente. Na realidade, depois vai cada um para o seu respectivo país e iniciam as brigas tudo de novo.

Outro dia reparei que eu não tenho nem 10 anos de carreira no emprego formal (comecei em 2009), e já estou com a paciência bastante saturada. Engraçado isso não? Pensar que nossos pais trabalhavam 30, 40, 50 anos na mesma empresa ou fazia poucas mudanças e não chegavam nesse nível de cansaço.

Eu suponho que isso se deva à intensidade que as carreiras tem hoje. Competição maior, obrigatoriedade de trabalhar muito mais que 8h/dia (sem hora extra na maioria das vezes) e claro, a obrigatoriedade também de estar conectado a todo momento via celular, seja por email ou até por whatsapps na sexta-feira às 22h (sério, meu chefe mandou um e eu até agora não ouvi. Depois invento uma desculpa qualquer).

O que me preocupa nesse desânimo que também vem pior por causa da gripe é que eu não tenho nem 3 meses de empresa, né? Vamos combinar que era para eu estar com todo o gás querendo mostrar o meu trabalho. Mas não é o caso. Estou usando cada momento como oportunidade única de repor minhas energias e minha sanidade mental. Acho que meu último emprego fez isso comigo: acabou com todas as energias que me restavam para trabalhar nos próximos anos.

De qualquer maneira, isso vem de encontro com a vida mais equilibrada que quero levar. Não trabalhei nenhum fds desde que entrei (hoje seria a primeira vez), aproveitei meus feriados e ainda vou para minha viagem para a Europa daqui alguns meses. E estou bem. Estou com bastante coisa para entregar, mas entregando aos poucos.

Enfim, achei que não ia escrever muito porque era apenas algumas linhas para comentar minha falta de ânimo, mas até que escrevi. Outra coisa que desanimou foi ver que meu patrimônio continua subindo a passos bem lentos. Dias de carnaval que não renderam, bolsa que deu uma corrigida, Selic caindo...tudo favorável para que meu dinheiro renda igual ele rendia em 2016. É a verdadeira realidade de ver você aportando como louco, e não saindo do lugar em termos de rendimento.

Bom, vamos pra mais uma semana, porque ela é praticamente a última de fevereiro. Depois dela já estaremos com um pézinho em Março e, vejam só, já terá ido 1/6 do ano. Assustador. Milhão, meu filho, chega logo!

E pensar que para eu me sentir livre de verdade ainda tenho que juntar outros 4...aiaiai.

Até!
IFM

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Um adeus e um carnaval

E aí pessoal, tudo bem?
Um bom tempo sem postar aqui, aconteceu muita coisa nesses últimos tempos. Uma pessoa tinha perguntado da minha cachorrinha no último ou penúltimo post.  E ela se foi. Faleceu na sexta-feira de manhã, pré-carnaval.
O sofrimento dela acabou. Fizemos de tudo por aqui, muitas noites sem dormir, indo virada trabalhar para cuidar dela. Infelizmente não sei lidar com essas perdas. Eu sou daquelas que nega até o fim a situação, tenho muito medo de morte, porque acho que para tudo se dá um jeito, menos para isso.
Pensa numa casa vazia, sem vida, sem nada? Pois é como encontro ela hoje. Se alguém souber  lidar melhor com isso, me dá umas dicas aqui, porque não estamos conseguindo.
E para quem não tem um animal, é difícil entender, mas ele é igual a uma pessoa da família. Se engana quem acha que não é.

Bom, de qualquer forma, vou deixar esse assunto para lá, afinal não é para isso que o blog existe. Comentário rápido sobre o carnaval: embarquei muito triste, mas acabei entrando no clima da festa depois. Gastei MUITO. Só não gastei mais porque estava hospedada na casa de um amigo (e isso faz muita diferença). Agora é recuperar essa grana dando uma apertada nos cintos nos próximos meses (ou quem sabe no próximo semestre, afinal, ainda faltam reservas para eu fazer antes da viagem da Europa).

E vocês, curtiram muita a festança? Gastaram horrores também? Sabe, com essa perda da minha cachorrinha, eu refleti muito sobre a vida e sobre esse negócio de caminharmos rumo a IF. Precisamos às vezes gastar e se divertir, porque nunca sabemos quando será o nosso fim ou o fim de alguém que amamos. Acho que esse equilíbrio é o mais difícil de se conseguir. Mas por isso mesmo que gastei e gastei sem pensar tanto em quanto estava gastando.

E esse equilíbrio pra mim é atingido quando você gasta conscientemente naquilo que vai te fazer bem. Naquilo que de fato você valoriza. Ter os cabelos escovados toda a semana é algo que te faz um bem danado? Então gaste isso no cabelereiro. Viajar é a sua prioridade? Gaste com isso. Mas precisamos definir o que de fato é prioridade para nós. Não se deixando levar pelo consumismo, mas olhando para dentro de nós e percebendo o que nos faz bem e que vale a pena gastar para ter uma qualidade de vida maior.

Último assunto antes de me despedir (estou meio tristonha, sem muito ânimo de escrever): vocês viram que a Nathalia Arcuri do Me Poupe juntou os 5M dela? Gente, como pode a pessoa ter passado de 1M conquistados no ano passado para 5M em 1 ano? Esses patrocinadores devem dar uma grana louca mesmo ein? O que pensam?

Abs,
IFM

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

O que eu mais gosto na finansfera

Olá pessoal!

Tive um momento de paz agora no trabalho. 20 minutos só meus para me organizar, colocar os pensamentos em ordem para depois retornar ao caos (sim, já estou vivendo o caos, rs).

Pois bem, no  meio desses minutos vim dar uma olhada no blog e nos blogs de amigos e descobri o que eu realmente mais gosto na finansfera. Não são os números. Não são as mais cabulosas estratégias de investimento. Não são as informações sobre economia, mercado e futuro.

E são o que?
Os posts sobre as reflexões. O investidor inglês postou sobre a IF recentemente (veja aqui), e conta de forma muito resumida e sutil o que de fato muda com a IF. E o que esse post nos faz refletir? A mim, me fez refletir sobre como quero levar minha vida. Sobre como 500 reais hoje podem fazer toda a diferença sobre a minha qualidade de vida hoje, mas pode não fazer diferença nenhuma no futuro quando eu tiver meus milhões (inchalá!).

E pensar sobre isso muito bom. Alguns amigos pensam que porque estamos na corrida pela IF, só pensamos em dinheiro. Mas não é verdade. A verdade é que pensamos muito mais em curtir a vida, em ter equilíbrio, em aproveitar o momento. E esse tipo de reflexão ocorre também porque estamos em busca da IF.

Quantos aqui da finansfera fizeram metas para 2018 relacionadas a números, mas mais do que isso, metas  relacionadas a bem-estar, a carpe diem, a se sentir melhor com você mesmo, sua família e seus amigos? Eu posso dizer que quase todos.

E por mais que nosso objetivo em comum seja atingir uma certa meta financeira, no fim das contas o que todo mundo quer é PAZ com as finanças e com o tempo para poder curtir a vida. Somos todos grandes perseguidores da grande curtição da vida. E ao parar pra pensar isso, me deparei que o que mais gosto na finansfera é exatamente essas reflexões de como aproveitar melhor o agora e também aproveitar muito o futuro.

Afinal, queremos mais tempo livre para fazermos o que gostamos, sem nos preocupar com dinheiro. No fundo, é isso que todos nós queremos.

E vamos continuar a luta porque ja já alcançaremos nosso objetivo!

Abraços,
IFM

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Fechamento de Janeiro/18 - R$ 900.022,27 (+4.26%)

E lá se foi 1/12 de 2018! Passou rápido!

Esse primeiro mês foi caos. Sai do antigo emprego, entrei no novo, recebi rescisão, recebi salário novo, enfim, não consegui controlar muito bem o que aconteceu. Principalmente porque todos os meus controles estavam no notebook da empresa e não sei exatamente o que fiz, mas me perdi nos arquivos, e principalmente em salvá-los. Portanto, o fechamento deste mês é exato no que diz patrimônio final de Janeiro, mas não tenho muita certeza com relação aos aportes e rendimentos. Paciência.

Pelo menos eu não deixei o dinheiro parado na conta corrente! uhul! rs

Vamos aos números então:

Aportes: R$ 32.500,00  - Poderia ter sido mais se eu não tivesse fazendo as compras de moedas (euro e dólar). Mas quem viaja precisa "investir" nessa parte. Aqui entrou parte da rescisão e parte do novo salário (proporcional).

Rendimentos: R$ 4.277,32  (representam 0.50%) - Estou encabulada aqui. Que rendimento pífio. Não estou me martirizando porque a bagunça foi grande e eu devo ter me perdido no controle. Paciência (2).

Total de crescimento do portfólio em Dezembro: R$ 36.777,32 (+ 4.26%) - Esse número assusta. Incrível como poderia ter sido 40k se eu não tivesse feito compras de moedas. Mas é isso, é uma sensação incrível pensar que começo do zero e chego ao final do mês crescendo um valor desse. Fruto de muito trabalho, persistência, determinação. Paz define.  

Renda Passiva (utilizando a TSR): R$ 3.000,07 (+ 4.26%) - Viramos mais um primeiro dígito de renda passiva. 3k líquidos. Se tudo der errado daqui pra frente, eu tenho 3k para gastar todos os meses. Só quando atinge um valor assim é que a gente pensa que é possível. A gente chega lá. É mais do que a maioria dos aposentados recebe. Incrível.

Onde apliquei neste mês: Fiz uma verdadeira bagunça. Alguns valores de RF venceram e eu reinvesti eles no banco que me fornecerá o cartão black (já solicitado). Depois, os novos valores que entraram eu usei para comprar mais FIIs (KNCR11), e mais ações (ABEV3, MPLU3). Para isso, fiquei movendo valores de banco para corretora, de uma corretora para outra. Daí tamanha confusão. O que importa é que estou ampliando minha participação em RV. Objetivo é chegar logo aos 10% do patrimônio em RV.

Como eu estou com relação à minha meta do ano (1,05kk): Primeiro passo foi dado. A barreira dos 900k foi ultrapassada e agora estamos bem perto do primeiro milhão. Vamos ver como evoluimos nos próximos meses. RV será decisiva para ultrapassar essa meta.


 
Janeiro foi um mês de mudanças. Mudança de emprego, mudança de estratégia  de investimentos (aporte alto em RV), mudança de vida (me encaminhando para uma vida mais saudável). Consegui começar uma leitura, que devo terminar agora em fevereiro. Quero continuar assim, firme nos meus objetivos de 2018.

E será que Fevereiro organizaremos melhor o fechamento do mês? Não sei. Semana que vem, viagem para carnaval. Alguns valores extras devem cair ainda em fevereiro, então não consigo ainda saber como ficará minha média de aportes. Provavelmente em Março saberei. Mas de fato Fevereiro será curto, rápido e intenso. 

E vamos que vamos pessoal!

Abs, 
IFM