domingo, 28 de outubro de 2018

O Blog e a Vida

Oi Pessoal, tudo bem?

Tenho recebido alguns comentários falando que eu "abandonei o blog". Isso não é verdade. Minha frequência de postagens diminuiu e tem vários motivos para isso. É uma fase.

Assim como nossa vida não é linear, uma postagem em blog também não é. Tem fases que estamos mais introspectivos, outras estamos mais afim de falar muita coisa para o mundo e assim por diante.

Complicado ver comentários falando que eu não estou mais sendo educada nas respostas ou que chutei o balde. Às vezes ao ler essas coisas eu fico pensando como deve ser dura a vida de famosos. Você não pode nem se dar ao luxo de postar 1x por semana ou quem sabe menos que as pessoas já vem com críticas.

Você já tiveram um blog? Trabalho puxado? Já ficaram doentes? Já tiveram que se ausentar por um tempo? Um pouco mais de empatia faz bem para todo mundo. Um pouco mais de compreensão, mais perguntas e menos julgamentos e conclusões precipitadas. O mundo já está cheio de gente "que sabe de tudo" e poucas pessoas "que não sabem de nada e perguntam". Triste isso.

Antes de mais nada, eu prezo pela qualidade do meu blog. Gosto de conteúdo. Gosto de refletir aqui e compartilhar minhas reflexões com vocês. Eu não quero bater cartão no blog. Não quero postar só por postar. Vocês podem ver que em mais de um ano de blog, eu sempre fui muito verdadeira e respeitosa com ele. Estou escrevendo meu diário virtual que daqui dez anos quero relê-lo e ter orgulho do que fiz. Quero ter influenciado positivamente a vida das pessoas.

Por outro lado, estou num período complicado. Isso em nada tem a ver com meu novo namoro. Novamente, não julguem e não tirem conclusões precipitadas. Tive um problema de saúde que ainda estou me recuperando. Ao mesmo tempo, várias visitas na minha empresa  fizeram com que eu tivesse que trabalhar muito mais de 12 horas por dia. E esses 2 assuntos não acabaram.

Essa semana tenho mais visitas. Era para eu ficar afastada (por esses problemas de saúde) até terça-feira pelo menos, mas não conseguirei. Terei que ir trabalhar. Isso é vida real, meus amigos. IF é fácil, alguém diria. Ninguém vê todo o desgaste, determinação e força que tem que se ter para chegar a aportes altos como os que eu cheguei. Saúde é deixada de lado algumas vezes e a vida cobra isso.

Por outro lado, tudo acontece enquanto estamos focados na IF. Uma grande amiga de infância minha engravidou. Que felicidade. Muito para se comemorar com essa notícia e um grande filme passa pela nossa cabeça. Estou também acompanhando os outros blogs. Sr.IF pediu demissão inesperadamente, que alegria. Queria eu ter só mais 3 meses de empresa.

Na empresa, estou tentando priveligiar mais os relacionamentos que os resultados. Recebi um feedback sobre isso (sou muito focada em resultados e pouco em relacionamentos). Então vamos lá, aprender a trabalhar de outra forma.

Meu novo pet chega no mês que vem em casa. Neste feriado também vou tentar espairecer e viajar. Faz tempo (desde a minha grande viagem de fim de Maio/Junho) que eu não viajo. Eu gosto muito de  viajar para colocar a mente em dia e espero estar bem melhor de saúde para poder curtir ela.

É isso meus amigos, espero que vocês entendam que eu não abandonei o blog. Estou mais reflexiva, pensativa e valorizando a vida fora do blog. Tentando me recuperar de problemas de saúde e mais quietinha por causa disso também. Trabalho vai bem, mas muitas oportunidades de melhorar. Estamos na reta final do ano, quero que estes próximos 2 meses fechem bem.

Cuidem-se, a IF está logo aí, mas precisamos estar bem para curti-la também.

Abs!
IFM

sábado, 13 de outubro de 2018

Idiomas: o por quê de eles serem tão importantes

Pessoal, tudo bem?

Feriado bom e em boa hora esse ein? Estava precisando. Stress no trabalho no auge!!!

Mas vamos ao que interessa: no post retrasado me perguntaram como eu aprendi inglês e como eu mantenho a minha flulência no idioma. Quero responder essa pergunta em um post, porque acho que ela abre uma série de possibilidades de discussões.

Para começar: quando falamos de inglês, esquecemos que temos outros vários idiomas que são importantes. Inglês é o ponta pé inicial para você se desenvolver, mas muitas empresas hoje operam em estruturas américa latina e o espanhol se torna fundamental. Minha dica é: nunca pare de aprender idiomas. Se você já é fluente no inglês, ótimo, vá para o espanhol. E assim por diante.

Além de inglês e espanhol, outras empresas são de origem francesa, alemã e até coreana. Podemos discutir aqui por horas, mas é inegável o como você já "começa o jogo ganhando" se você fala o idioma da matriz. Em reuniões, tudo o que as pessoas do corporativo da empresa mais querem é falar seu próprio idioma e sim, você ganha pontos se conseguir desenvolver uma conversa, ainda que com erros e rudimentar, no idioma local.

Na minha experiência profissional, vi uma série de profissionais com conhecimento técnico e até com comportamento nem tão adequado, crescer rapidamente ou conseguir uma boa vaga por ter conhecimento em outro idioma. Quando falo ter conhecimento quero dizer conseguir conversa. Sim, porque de nada adianta você ficar trocando 90 emails usando o google tradutor (ou até tenho fluencia na escrita), se você não conseguir participar de uma call ou tirar uma dúvida por telefone. É fato.

E é mais fato ainda que muitos chefes conseguem ensinar tecnicamente seus liderados, conseguem dar feedback sobre comportamento, mas não consegue ensinar alguém um novo idioma. O estudo, persistência e dedicação para aprender um novo idioma tem que vir do funcionário e, dificilmente depois que ele está já com a vaga garantida, ele vai se dedicar tanto neste ponto.

Por isso, minha dica aos mais jovens é: aproveite e comece a estudar o quanto antes. Aproveite o tempo  que você tem livre porque ainda não trabalha 14 horas por dia e vá estudar um idioma. Faça intercâmbio, se for possível. Trabalho voluntário no exterior, se não for possível o intercâmbio.

Minha história com idiomas começa ainda criança. Eu gostava de bandas que cantavam em inglês e me divertia (ao mesmo tempo que me desafiava) traduzindo as letras das musicas. Isso foi fazendo com que ainda muito pequena, eu fosse aprendendo vocabulário e estudasse por conta própria tempos verbais. Esse foi meu primeiro contato com inglês.

Depois na adolescência eu pedi encarecidamente para meus pais para eu poder ter aulas de inglês. Confesso que me ajudou um pouco, mas não foi determinante. Não me sentia pronta para conversar com um "gringo". Eu seguia ouvindo minhas músicas, fazendo minhas traduções, mas sentia que faltava algo mais.

Quando entrei na faculdade, começei a trabalhar como free-lancer e fui juntando um dinheiro, com o objetivo de fazer um intercambio a trabalho. Depois de alguns meses, consegui o suficiente para poder passar as férias da faculdade no exterior, trabalhando de forma digna. E esse foi o grande "pulo do gato" na minha trajetória com os idiomas.

Só estando fora do país, 100% imersa em outro idioma, para você garantir que consegue se virar e começar a tratar o idioma não como um desafio, mas algo natural e que faz parte do seu dia-a-dia. Pelo menos para mim foi assim. Foi uma das épocas mais gostosas da minha vida também, me desafiei não só no idioma, mas morando e sobrevivendo sozinha, ainda muito jovem.

Foi um dos dinheiros mais bem gastos da minha vida. Às vezes a gente tem que abrir mão de "100% do que temos" para atingir aquilo que vai mudar a trajetória da nossa existência. E foi isso que eu fiz. Usei todo o dinheiro que eu tinha juntado ao longo de vários meses para ir em busca do que eu sentia que ia fazer uma diferência enorme na minha carreira.

E fez. Posso dizer que todos os empregos que eu consegui também foi por conta da fluência no idioma. Como eu mantenho o contato com ele? Alguns empregos/posições exigem mais, outros menos. É normal que aqueles que exigem mais você fica com uma fluência muito maior. Em épocas que você está em posições que exigem menos, você fica meio "travado". Mas é só voltar a usar o idioma que parece que a memória retorna e você volta a falar naturalmente.

Hoje mantenho contato lendo artigos em inglês, ainda ouvindo músicas, usando quando é possível no trabalho, vendo filmes, etc. Não faço mais aulas (na verdade nunca mais fiz). Hoje estudo outros idiomas.

O mais importante de tudo isso para mim é você nunca se achar "velho demais" para aprender algo. Ou desmerecer a importância desse conhecimento. Aprender idiomas é uma delícia (eu sempre gostei e sempre encarei como algo bom) e é algo que abre nossos horizontes para o mundo. Independente de carreira, todos deveriam estar interessados em se comunicar com outras pessoas de fora do Brasil. Afinal, quem não gosta de viajar e entrar em contato com outras culturas?

Não vejo a hora de voltar a ter mais tempo e me dedicar mais a esse assunto!

Espero que eu tenha ajudado!

Abs,
IFM

sábado, 6 de outubro de 2018

Eleições 2018

Finalmente esse cenário lamentável em que estamos está perto do fim.

Além da abundância de candidatos com nível bem ruim, pior é ver amigos se desentendendo por conta de um voto. O mundo está cada vez mais polarizado e cada vez menos tolerante/aberto ao diálogo. É uma pena.

Não vou discutir votos aqui, cada um sabe o que faz.

Olhando para o lado de investimentos, estamos vendo uma pequena "recuperação" nos valores da bolsa. Só nesta semana eu tive uma recuperação de 2k. Lembrando que estou bastante negativa na RV, devido principalmente à Multiplus, Smiles e Ezetec.

Continuo no ritmo de ponto morto colocando meus valores de aporte em RF. Com valores altos nela, consigo ver a bola de neve ir aumentando sem muitos esforços.

Por outro lado, sigo firme e forte me dedicando ao trabalho.

Vamos ver no que vai dar essas eleições amanhã. Estou torcendo pelo melhor para o Brasil, a gente merece depois desses últimos anos.

Abs,
IFM