sábado, 25 de agosto de 2018

Reflexões sobre empreendedorismo e volatividade do mercado

E aí pessoal, tudo bem?

Mais uma semana passou e estamos caminhando para o fim do mês mais longo do ano: agosto! Incrível como neste ano estranho, até este mês passou rápido não?

Felizmente aquele prejuízo que eu estava prevendo não deve se concretizar. Ainda não tenho 100% de certeza, mas as coisas estão se encaminhando para uma solução mais tranquila - ainda bem! Por outro lado, apertemos os cintos, porque a volatividade de mercado está enorme! Haja coração amigos!

Estava refletindo estes dias e cheguei à conclusão que eu não podia ter tido uma pior entrada na RV. Eu sempre fui bastante conservadora, gosto de ver meu dinheirinho rendendo dia após dia. Me julguem, mas para mim é uma terapia (como eu já disse aqui), ficar acompanhando semanalmente o crescimento do bolo.

E isso a RV não permite. Entrar na RV em pleno ano de eleição, é algo de bater palmas de pé, não é mesmo? Foi o que eu fiz. Sim, meus objetivos são de Longo Prazo, mas não tenho ainda toda essa maturidade emocional para ver 90% dos meus papéis da RV no vermelho, com um preju acumulado de 16,xx% e me sentir plena com o caminho que tomei em 2018. rs.

Todo esse momento está sendo uma verdadeira lição e sei reconhecer isso. Aprendemos e amadurecemos como investidores no ganho e na perda. No caso tem sido mais na perda. Muitas coisas passam pela cabeça como: e se o Brasil virar uma Venezuela? Olho as opções dos top 3 presidenciáveis e me dá um embrulho no estômago. Ainda quero acreditar que tem muita água para rolar nessas eleições e que as coisas devem melhorar lá em Novembro.

Sigo firme, sigo forte, sigo com medo (rsrs). Estou desenvolvendo a paciência, tentando diminuir o nível de ansiedade e acreditando na estratégia de LP. Fico um pouco na dúvida se compro mais ativos (estou com uma grana parada na conta-corrente neste momento por causa disso). Grande parte das histórias de sucesso que leio e vejo de pessoas que chegaram à IF foram de pessoas que aproveitaram para ir às compras em momentos de grande baixa como o que estamos. E aí, vocês estão aproveitando a pechincha para comprar?

Outra coisa que venho pensando bastante é no empreendedorismo. Estou um pouco saturada de trabalhar para os outros. E quando olho para o lado, quando encontro amigos e conhecidos e batemos um papo sobre carreira e profissões, vejo que todos estão perdidos e desanimados com a quantidade que trabalham, o propósito para o que trabalham e a grana que recebem. Vejo um desânimo geral tomando conta.

É aí que eu começo a pensar em abrir alguma coisa, ter o meu próprio negócio. Só não sei o que e nem como. Vejo alguns amigos aqui da finansfera abrindo seus negócios e sendo felizes, apesar do risco. O risco me paraliza um pouco nesse sentido. Complicado pensar em tudo que passei para chegar no nível que estou e pensar em colocar grande parte da grana em algo totalmente incerto. Por outro lado, vejo muitos exemplos de pessoas que encontraram a verdadeira felicidade e propósito trabalhando para elas mesmas.

Essa idéia é algo que devo permanecer refletindo sobre, porque realmente não me vejo muito mais tempo aguentando meu trabalho e trabalhando para os outros. Eu sou uma pessoa que se dedica de forma muito intensa ao trabalho (por mais que eu não esteja muito feliz nele), porque gosto de fazer as coisas bem. Isso faz com que eu deixe muitas outras coisas da minha vida pessoal de lado. Hoje sou jovem, ok, mas preciso começar a pensar no futuro e me cuidar mais.

Sei também que não é empreendendo que eu vou me dedicar menos ao trabalho. Se eu já me dedico hoje, imagino que tendo o meu próprio negócio eu me dedicaria muito mais. As mudanças estão dentro da gente e não em uma condição exterior. Me lembro muito bem quando eu tinha uns 500k (e estava super feliz por ter atingido esta marca) que eu pensava que ao atingir 1 milhão  eu estaria muito "tranquila" e pronta para viver uma vida equilibrada, sem medo de perder o emprego, por exemplo.

Esse sonho chegou e eu vejo que isso não mudou. Eu continuo com medo de ficar desempregada. Eu ainda me dedico como se eu tivesse 3 mil reais na conta. Eu ainda acho que 1 milhão é pouco e que a segurança será com montantes muito maiores, como o meu sonhado 5 milhões.

Reflexões de um quase fim de mês, próximo post deve ser o fechamento mensal de Agosto, que já adianto: não está nada sensacional com essas quedas constantes da bolsa...

Abs!
IFM

domingo, 19 de agosto de 2018

Não demore muito para começar a viver

E aí amigos, tudo bem?

Estava pensando neste final de semana, demorei muito para começar a viver.

Eu vim de família muito pobre. Pobre  mesmo. Desde pequena eu comecei a observar meu ambiente em minha volta e a reparar como o dinheiro movia (ou não) as coisas. Eu não pedia presentes para meus pais. Eu tinha consciência desde muito nova que eles não tinham condições de me dar muita coisa.

E aí fui crescendo, dando muito valor a economizar o pouco que eu ganhava/tinha. Economizava em todas as oportunidades que eu tinha quando eu ganhava algum dinheiro. Isso quando adolescente. Quando me tornei adulta, fui logo dando um jeito de arrumar um emprego. E continuava dando valor ao dinheiro e economizando.

Aos poucos as oportunidades foram surgindo e eu fui adquirindo alguns itens que me faziam bem. Era algum cosmético aqui, um item de roupa ali, um acessório acolá. Mas eu os usava muito pouco. Usava pouco porque tinha sido uma "luta" consegui-los e eu achava que novas oportunidades não iriam surgir tão rápido. Eu queria "economizar" no uso dessas coisas também.

Lógico que isso se misturou também a um problema de acumulação. Eu acumulava e não usava e já relatei isso em algum post anterior aqui no blog. Eu tinha uma meta de idade: aos XX anos eu vou começar a usar tudo que nunca usei.

Amigos, não me julguem. Quem vem de origem pobre sabe do que eu estou falando. Meu primeiro relógio "de marca", eu nunca vou esquecer. Tenho ele até hoje. Cada celular, cada cosmético importado. Todos os "primeiros" eu me lembro muito bem o quão suados foram.

E eis que o tempo foi passado, os anos foram passando e eu usando esses itens de forma muito comedida, com medo deles "acabarem" e eu não ter condições de comprar outro. A situação ficou tão "normal" para mim, mesmo sendo anormal, que até pouco tempo atrás eu permaneci com essa rotina.

Este ano, com armários e gavetas totalmente lotados, alguns itens fora de moda e outros vencidos, me deparei com a triste realidade: eu não usei as coisas quando eu deveria ter usado. Eu deixei de viver essas experiências e hoje elas não fazem mais sentido.

Final de semana passado joguei fora alguns cosméticos (caros) vencidos. Não usei por medo de não conseguir comprar outro (vamos combinar que sai dessa linha de pobreza há algum tempo e mesmo assim minha mentalidade não mudou). Celulares pararam de funcionar e fui obrigada a trocá-los com o tempo. Os relógios felizmente eu ainda posso usar porque não estão fora de moda.

Porém itens de vestuário (que não me servem ou que não faz mais sentido usar hoje em dia) e maquiagens, são itens que já estragaram. Eles apenas estragaram e eu não usufrui deles. Senti a tristeza de mentalmente eu mesma ter me confundido: guardar algo não vai fazer com que você use aquilo no futuro e ele funcione da maneira como ele está hoje. Por isso, não demore muito para começar a usufruir das coisas.

E foi pensando nisso tudo e tirando algumas coisas velhas de algumas gavetas hoje (eu vou demorar muito, mas muito tempo para fazer uma limpa em tudo que acumulei nos últimos anos), que eu pensei se não deve ter algum leitor jovem do meu blog que passe por algo semelhante. Por quê não dividir este aprendizado com eles? Foi o que eu pensei.

Por isso amigos, se você comprou um perfume de 400 reais e está com pena de usá-lo porque foi muito caro: USE, será muito pior daqui algum tempo você ter que descartá-lo porque ele estragou. Tão triste quanto será você abrir uma gaveta e descobrir que guardou uma peça de roupa que gostava muito e que também foi cara, mas que hoje em dia não faz mais sentido.

A grande lição é: pense muito antes de comprar, mas depois de comprado, use. Use até o fim. Sinta pena de algo ter acabado, mas sinta-se feliz por ter tido a oportunidade de usá-lo até o fim. Um dos meus maiores prazeres hoje em dia é ver algo acabar. E percebi que as coisas demoram muito para acabar e mesmo um serum de 30 ml demora bastante (por que afinal eu tinha tanto medo das coisas acabarem? hoje eu penso).

Vamos viver tudo que há para viver hoje! Não demore...

Abs,
IFM

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Aportes e reflexão

E aí amigos, tudo bem?

Por aqui seguimos na luta. Fiz alguns aportes nesta semana:

1) ITSA3 - deu uma bela de uma caída no final da semana passada e resolvi apostar. Afinal, com todos os papéis da RV no "vermelho", o que seria mais um a curto prazo né? rs

2) Fundo Alaska - nunca investi em fundos de investimentos, resolvi apostar um valor baixo neste que dei uma pesquisada e ver se ele me ajuda a dar um up no portfólio. Se der errado, o 0 é o limite e se der certo, talvez eu consiga alavancar alguma coisa do preju que estou na RV. Vamos ver.

Coincidentemente ontem e hoje a bolsa fechou em um patamar legal, vou dar uma atualizada no meu patrimônio para ver como estou (faço isso 1x por semana, mais ou menos).

Agora, mudando um pouco de assunto, estava refletindo o quanto vale a pena fazer fechamentos mensais e detalhar certas situações na finansfera. É um pouco do que alguns outros blogs vem falando e que vejo que se repete em todos os blogs da finansfera: algumas pessoas mal intencionadas cortam a nossa vontade de continuar escrevendo.

Não quero ser mais uma dessas pessoas que desiste de atualizar blogs (finansfera anda bastante em baixa), mesmo porque o blog me ajuda muito a colocar os pensamentos em ordem, traçar estratégias, chegar à conclusões. Mas ao mesmo tempo, me pergunto se vale a pena essa exposição frente à alguns comentários maldosos e pessoas também desocupadas.

Sem inspiração, queria deixar aqui registrado esses aportes em RV que vai ajudar o % da minha RV em aumentar um pouquinho.

Vamos que vamos que não chegamos nem à metade desta semana!

Abs!
IFM

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

E aquela Jaqueta?

Alguns posts atrás eu dividi com vocês a história da jaqueta de couro de 700 reais que eu queria comprar e não sabia se deveria (não tenho paciência para colocar links, se você ficou curioso, volte uns posts atrás...rs).

Não pensei que compartilhar algo tão simples seria tão polêmico e, com o falecimento do VDC, a discussão ficou ainda mais quente. Minha grande questão na época era: vale a pena gastar 700 reais em um item de vestuário?

Foi muito bacana ver a discussão rolando: compra, não compra, eu já fiz isso, eu não gasto mais de 100 reais em roupa, olha o que aconteceu com o VDC, compre agora...enfim, acho que essa diversidade de visões que fazem nossa finansfera ficar mais rica. E agradeço vocês!

Bom, depois de ler os comentários e de alguns gastos que eu não esperava, resolvi não comprar. Mas foi aquele não comprar feminino: continuei entrando no site TODOS OS DIAS para verificar se nada tinha mudado (preço, disponibilidade da jaqueta, promoções, etc).

Passei umas 2 semanas entrando religiosamente no site e nada. Eu já tinha desencanado da jaqueta. Nem estava mais fazendo tanto frio e provavelmente a jaqueta continuaria lá até o próximo inverno. Até aconteceram algumas promoções, mas nada que "afetasse" minha jaqueta. Eram aquelas promoções de queima de estoque de coisa que não está vendendo (o que não era o caso da jaqueta, claro).

Eis que numa segunda-feira despretensiosa, entro no site e qual a minha surpresa? Promoção com descontos progressivos de acordo com o VALOR da compra. Sim, eram uns 5% para acima de 100 reais, 10% para acima de 250 reais, 15% para acima de 400 reais e 20% para acima de 600 reais. 20%! 20% de desconto na minha jaquetaaaaa!!!

Sai correndo da "cama" e não tive dúvidas; fui às compras. Peguei o cartão e verifiquei se o desconto de nada mais, nada menos, de 140 reais estava aplicado. Estava. E com frete gratis. Minha jaqueta ia sair 560 reais e ainda seria parcelada em 6 vezes! Comprei. E dei muita risada.

Ri porque o destino é assim mesmo imprevisível né? Ri pensando que eu tinha que contar essa história aqui e que inclusive muita gente não acreditaria.

Moral da história? Não sei. Não comprar por impulsão pode ser uma delas. Ter paciência, pode ser outra. Persistência e atenção ao pesquisar valores, pode ser também. Acho que essa história pode nem tem moral, mas queria dividir com vocês que SIM, COMPREI A JAQUETA e sim, teve desconto e paguei menos!

Aquele dia foi feliz! #comofazerumblogueirodafinansferafeliz

Foi isso! =)

IFM

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Fechamento de Julho/18 - R$ 1.033.069,70 (+ 2,32%)

E aí pessoal, tudo bem?

Estou enfrentando uns problemas pessoais, por isso deixei o blog meio de lado nos últimos dias. A tendência será recuperar o ritmo assim que as coisas voltarem ao normal. Por enquanto sem previsão ainda. Mas como não poderia deixar de ser, deixo aqui o fechamento de Julho para que ele não passe em branco.

Aportes: R$ 15.091,00 - Consegui um bom número depois de vender alguns itens e recuperar meu equilíbrio financeiro pós volta de viagem.

Rendimentos: R$ 8.326,48 (representam 0,82%) - Bolsa tentando se recuperar ainda, mas continuo no vermelho em muitos dos meus ativos. Alguns deles só um milagre para voltar no azul (Multiplus e Smiles, por exemplo).

Total de crescimento do portfólio em Junho: R$ 23.417,48 (+ 2.32%) - Belo número, não canso de me orgulhar do que consegui alcançar na minha vida. 

Renda Passiva (utilizando a TSR de 4%): R$ 3.443,57 - Cada vez mais perto dos 3,5k de renda passiva. Quem sabe próximo mês?

Onde apliquei neste mês: LCAs e LCIs. Medo total dos próximos meses.

Relação RV vs RF: 7% do meu portfólio está em RV (reduziu bem com perda acumulada de 10k no meu preço médio).

Como eu estou com relação à minha meta do ano (1,05kk): Mês que vem pode ser que eu a atinja. E aqui nem eu sei dizer como é que consegui esse feito. Deduzi sim no meu planejamento o que eu ia gastar nas férias, mas acho que é aquelas coisas mágicas que acontecem quando você tem um blog e perseverança para seguir com seu objetivo. Vou rever essa meta caso eu a atinja no mês que vem.


Agosto começou mal. Engraçado que no dia 1 eu estava ouvindo sobre os mitos que rondam o mês de agosto, sobre ele ser o mes do desgosto e nem imaginei que isso pudesse me afetar. E tem sido assim nos primeiros dias do mês.

Não vou abrir aqui o tipo de problema que estou enfrentando, mas ele provavelmente vai me trazer prejuízos financeiros inclusive, então é provável que se não for em agosto, talvez em setembro tenhamos uma queda no patrimônio. A vida tem dessas coisas, não é mesmo?

No mais, sigo tentando sobreviver a este mês e retornarei assim que possível para inclusive contar para vocês que mês passado comprei a fatídica jaqueta que eu tanto disse aqui. A história foi boa!

Abs,
IFM